Cap: 22

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08/10

Estou em frente ao espelho tentando colocar um brinco, uma argola pequena, que está guardada a muito tempo.

Estou me arrumando depois de anos, sem sequer vestir um vestido depois que Pedro nasceu, sem se maquiar, mas agora que sou "importante", (entre aspas) na mídia, tenho que ser elegante.

E a vontade de ir com o manto do meu time e uma calça confortável gritou internamente dentro de mim, mas se eu fizer isso, o Diego me mata, eu acho.

—Tá bom assim mamãe?—Meu filho aparece no espelho com uma camisa gola polo preta, uma calça jeans clara, e um tênis branco.

—Tá lindo, meu amor.—Pisco pra ele vendo ele sorrir grande.

—Mamãe!—Chama minha atenção me cutucando.

—Oi.—Encontro meu olhar no dele.

—O papai tem sorte te ter uma namorada taão linda como você.—Diz beijando a minha mão.

—E eu tenho sorte de ter um filho incrível como você.—Toco a ponta do nariz dele.

Criei um filho e homem incrível, e talvez seja difícil admitir que ele vai namorar um dia, mas a mulher que casar com meu filho vai ter muita sorte, não por que ele é meu filho, mas por que ele tem postura.

E mesmo só tendo um pai presente aos cinco anos, soube ver que se espelhar em um homem incrível exige ver uma mulher incrível também.

Estou com um vestido longo preto, com um pequeno decote, com uma abertura nas costas, e com um tênis Adidas branco, nada de salto.

Minha maquiagem está leve, e meu cabelo está solto com ondulações.

A campainha toca e meu filho sai correndo, sabendo que é o pai dele.

—Papai.—Ele sai correndo.

Após alguns segundos me observando no espelho, me direciono até a sala.

—Boa noite, jogador!—Pisco vendo o olhar dele encontrar o meu.

—Boa noite, deusa.—Faz uma careta me olhando de cima a baixo.

—A mamãe tá linda, né papai?—Pedeo pula no colo do jogador que está no sofá.

—Ela sempre está linda, mas hoje está um pouquinho mais.—Pisca beijando o pescoço do meu filho.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora