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21/10
Estou no banho com meu pensamento direcionado ao Diego, ao meu Diego. Sinto a água tomar conta do meu corpo, mas ele permanece cansado, e com dor.
Queria sair daqui correndo e contar tudo para o meu jogador, mas eu não posso, não tenho coragem, minha mente não relaxa diante de pensar no perigo que meu filho corre.
-Por que trancou a porta, Isabela?-Ruan bate na porta agressivo.
-Tô tomando banho.-Digo medonha.
-Porra, falei pra me esperar.-Dá um soco na porta.-Se teu filhinho tivesse aqui, já sabe né, vê se me obedece.-Pacifica a voz.
-Tá.-Minha voz sai falha e eu sinto o choro em minha garganta.
Ruan me trazia ótimas lembranças da adolescência, mas agora...
Eu me sinto fraca, burra, idiota, sinto que deixei tudo, sinto uma vontade enorme de desistir de tudo, mas tenho meu filho, e nunca pensei em deixá-lo, não como o pai dele.
Eu só queria voltar pra casa, para o meu ninho, meu aconchego, o Diego. Queria abraça-lo e dizer o quanto sinto a falta dele, do carinho dele.
Eu só queria ver ele e meu filho sendo melhores amigos, só queria ver meu menino assistir o papai jogar, com uma energia imensa.
Eu só queria sair dessa, como uma mulher forte e com garra, mas não, eu continuo parada, fazendo o que esse mostro quer, com medo das ameaças contra meu filho.
Saio do banho, enrolada em uma toalha, e em questão de segundos ao abrir a posta ele me agarra, me jogando contra parede.
-Para Ruan!-Exijo.
-Que?-Pergunto irritado.
-Precisamos ir.-Sinto um nó em minha garganta.
-Tá bom, gatinha.-Aperta minha bunda.
Sinto um frio na barriga, e o choro vem novamente.
Por quê eu?
Eu só queria continuar;
-Vamos, minha São Paulina.-O homem diz enquanto morde meu pescoço, e beija meu peito.