Cap: 31

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12/11

O sol se instala em meu quarto, e sonda meus olhos, pouco eu vejo, até me acostumar com a luminosidade.

Ela está abraçada em meu corpo, dormindo como uma anjinha, porém ambos estão sem nada, e literalmente aconteceu, estávamos sóbrios, ambos concordaram na relação.

Mesmo assim, sinto medo dela mudar de opinião diante disso, tenho medo dela acordar e colocar isso como um erro.

Confesso que nunca tive uma noite tão magnífica como essa, nunca.

Talvez porque foi com a pessoa certa, a mulher que eu amo, como eu nunca amei ninguém, e parece ter sentido, parece envolver amor de verdade, não só um momento prazer, saca?

Fico admirando-a, toda perfeitinha do jeitinho dela, dormindo quietinha, só sentindo a respiração dela, por estar colada ao meu corpo.

Eu realmente amo essa mulher, a minha mulher.

Vou me levantando devagar, escorando ela em meu braço, e a deixando confortável na cama, cobrindo-a, contemplando o belo corpo da minha mulher.

Dou um leve beijo em sua testa.

—Te amo, meu bem.—Faço um cafuné rápido, para não acorda-la.

Vou até o banheiro, tomar um banho.

Visto apenas o shorts do São Paulo, branco, passo desodorante, e o meu perfume Malbec. Dou uma leve penteada no meu cabelo, com a escova dela mesmo.

Vou até o quartinho aqui de casa que já é do Pedro, dar uma olhadinha na minha vidinha.

Entro no quarto lentamente, vendo ele todo estirado na cama de casal sozinho, e me aproximo.

—Bom dia papai.—Digo dando um cheiro em seu pescoço.

Ele apenas resmunga, e se vira para o outro lado.

Vou até a cozinha, preparar o café da manhã, para minha família!

Me sinto orgulhoso de tudo que conquistei no futebol, e no São Paulo, mas nada é comparado com o orgulho que tenho de mim mesmo ter conquistado uma família, uma família perfeitinha do jeitinho dela, com uma mulher linda, guerreira e forte, e um filho inexplicável de ser.

Sinto que Deus escreveu nosso história certinha, e mesmo começando tudo por uma mentira, uma encenação, desde que esbarrei nela pela primeira vez, olhei nos olhos dela, eu senti algo diferente, algo que nunca senti na minha vida.

Ali eu senti as frases que minha mãe sempre dizia.

"Se ama realmente, somente uma vez, somente uma pessoa."

"Quando encontrar a pessoa certa, vai sentir algo tão inexplicável, que não vai saber explicar."

É mãe, a senhora estava certa, mesmo sendo aos meus quatorze anos, eu nunca me esqueci disso.

Mas mesmo sabendo me deixei ir pelo errado, hoje eu vejo que não seria tão difícil sacrificar meus desejos, para que eu fosse somente dela, porém eu escolhi sobreviver através de prazer, algo que me arrependo.

Ela é toda meiga, privada na dela, toda posturadinha, todo do jeitinho dela, que eu amo.

Me sinto muito bem ao lado dela, mas no final não sei se eu a mereço, não sei se eu sou o certo para o prefeito dela.

Mas sinto que isso vale a pena, sinto que é ela quem eu amo, vejo nossa família, e não me vejo em outra.

—Bom dia, zagueiro!—Ela aparece na cozinha.

—Bom dia, minha São Paulina!—Dou um grande sorriso contemplando a beleza dela.—Dormiu bem?—Pergunto virando a panqueca que está na frigideira.

—Sim.—Ela exclama.

—Sobre...—Sou pausado.

—Tá tudo bem, foi incrível, Di.—Ela sorri.

—Hoje temos almoço no Reinaldo.—Digo concentrado fazendo as panquecas.

—Uhum.—Ela resmunga.

—Não vai reclamar?—Pergunto rindo.

—Hoje não.—Ela pisca.

—Tá boazinha né.—Mostro indignação.

—Quero ser diferente hoje.—Diz pegando uma banana na cesta de frutas.

—Mudanças, né.—Ironizo.

—Aham.—Resmunga confirmando.

—Pode compensar a panqueca com um beijinho, tá?—Faço um biquinho rindo.

—Vou pensar no seu caso.—Ela sorri.

—Nada disso, já tá me devendo.—Pisco.

—Só na cerimônia de casamento agora.—Ela ri alto.

—Então aproveitamos, já nos casamos e damos um irmãozinho ou irmãzinha pro Pê.—Pisco.

—Só pro marketing da tua imagem?—Ela pergunta séria.

—Não, só pra me fazer feliz, e realizar meus sonhos.—Dou um cheiro em seu pescoço.

—Aham, sei.—Ela dúvida.

—"Aham, sei".—Ironizo, passando a massa da panqueca que está em meu dedo em seu rosto.

—Diego!—Ela diz brava.

—Te amo.—Beijo rapidamente sua testa.

—Te odeio.—Ela mostra a língua.

—Pra que tanto amor assim.—Dou uma risada alta vendo ela sair da cozinha.

Amar é difícil, mas é incrível.

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Acabou a temporada!

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Acabou a temporada!

Aliviada e triste.

Não queria mais sofrer, mas queria assistir meu São Paulo jogar KKKKKK.

ENFIM, finalmente um cap que eles não discutem 🙌

Vejo que estão me cobrando os caps, e realmente queria postar mais, até porque eu fico ansiosa por vocês KKKKK.

Porém minha rotina está corrida, então me entendam!!!

Muito obrigado por estarem interagindo, e mostrando estarem gostando da fic.

Bjuss, boa próxima leitura.

𝐃𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora