Cap: 51

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11/06

O sol se insta no quarto, e consequentemente abro meus olhos e contemplo a minha mulher dormindo agarrada em mim, ontem a noite foi incrível, e confesso que passei sufoco pra ela ceder isso, porém eu respeito ela por que sei que a gravidez está pesada pra ela.

Desde que cheguei da Venezuela, nós estamos muito mais próximos, e não, eu não disse para ela sobre a mulher, até por que ela nunca vai saber disso, e eu não quero gerar mais conflitos no nosso namoro, aparentemente nosso relacionamento se fortaleceu depois de uma boa conversa, mesmo com a situação de Pedro.

Agora por lei eu não sou mais o pai do Pedro, Maicon conseguiu a oficialização, e agora tem a guarda compartilhada, eu me sinto incompleto sabendo disso. Pedro ainda não sabe, ele ainda me chama de pai, e acha que Maicon é um tio legal, mas isso me dói.

—Bom dia, meu amor!—Isa acaricia meu peitoral e sela um beijo em meu pescoço.

—Bom dia, minha linda!—Digo olha para ela sorrindo.

—Já está pensativo, hum?—Ela me pergunta deitando em meu peito.

—Muito.—Engulo o seco.

—Vai dar tudo certo, ok?—Ela me olha com um olhar radiante.

—Pedro não vai levar numa boa, eu tenho certeza!—Afirmo.

—Vai ficar tudo bem...—Ela sussurra, acariciando meu peitoral.

—Te amo...—Sussurro fazendo um leve carinho em sua coxa.

—Amo você!—Ela sussurra e sela nossos lábios lentamente.

Ela me tem e eu tenho ela. Isso é mágico e extraordinário ao mesmo tempo.

[…]

Nós estamos frente a frente em uma cafeteria, pois hoje Pedro dormiu na casa de Maicon. Isso ainda não está processado na minha cabeça, sinto falta do cheiro dele.

—Tudo bem, meu bem?—Isa toca minha mão.

Eu apenas assinto balançando a cabeça e dando um leve beijo em sua mão.

Não, não está nada bem aqui dentro de mim, meu filho está longe, e logo não irá mais me chamar de papai, meu rendimento no campo está horrível, só falho, e a torcida já quer que eu seja banco, pois perdi a frequência. Me sinto péssimo, mas quero ser forte, forte...

Lutei tanto pra fazer da minha vida o meu refúgio, tendo uma família, uma titularidade, sendo eu, sendo feliz e realizado. E no final tudo acaba? Tudo faz com que eu queria desistir e apenas descansar no abraço dos meus amores.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora