Cap: 57

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13/07

Ele dá partida no carro e dá ré pra sair do estacionamento.

—Caralho, tu é o Diego Costa.—Ele me olha sorrindo grande.

—Acho que sou.—Afirmo sorrindo.

—Filho da puta, eu te amo!—Ele dá um tapa no volante.

—Então por favor dirige atentamente aí.—Pisco para ele.

Ele obedece e fica antenado no trânsito.

—Qual teu nome, mano?—Pergunto.

—Henri, cara.—Ele diz.

—Não sabia que tu tinha filho, cara.—Ele diz olhando para o trânsito.

—Tenho um muleque de cinco anos e gêmeos chegando.—Digo procurando meus documentos.

—Fábrica, pai?—Ele ri.

—Queria ter mais ainda.—Digo sorrindo.

—Tu é doido parceiro.—Ele nega com a cabeça.

—Mas eai, qual é a dívida que tu tem?—Pergunto atento.

—Quer mermo saber?—Ele me olha duvidoso.

—Sim, pô.—Assinto.

—Comecei a comercializar droga, precisava de dinheiro pra ajudar uma amiga que ficou grávida e o filha da mãe do genitor deixou ela sozinha, ela não conseguia emprego que poderia ficar com o bebê, e eu não tive escolha.—Ele diz atento no trânsito.—Mas um dia o chefão me chamou e disse que eu tinha que eliminar um cara, mas nunca que ia fazer isso, só queria o dinheiro pra vender mesmo, mas aí o cara não gostou que disse não e arrumou uma cilada pra mim perder a droga, aí tô tendo que pagar pro cuzão.—Ele concluí.

—Puta.—Solto.—E sobre a tua amiga aí, tá conseguindo cuidar do bebê?—Pergunto.

—Ela não tem ninguém pra ficar com o neném, ela não trabalha aí eu ajudo ela, meio do meu salário vai pra ela, e meio pro chefe, é uma miséria pra ambos.—Ele finaliza.

—Posso ajudar?—Pergunto sério.

—Aí, precisa não.—Ele diz sorrindo.

—Tenho que retribuir essa ajuda.—Pisco.—Poderia contratar sua amiga pra ajudar a mãe dos meus filhos em casa, ela vai amar ter um bebê lá.—Afirmo.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora