Cap: 63

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21/08


Depois de alguns minutos no trânsito com pressa, finalmente chego no apartamento da Isa, e como eu já estou liberado para subir, só dou um sinal de beleza para o porteiro e ele abre um grande sorriso abrindo o caminho.

Bato na porta, pois está trancada, e ansiedade toma conta de mim ao querer saber como ela está, pois pela ligação aparente nada bem.

-Oi.-Ela abre a porta, está pálida com um olhar fechado e um sorri falso de dor.

-Como está, minha São Paulina?-Faço ela se apoiar em mim, acariciando a barriga grande dela.

-Estou tonta, muitas dores.-Ela dá passos lentos com a mão sob a minha.

-Tem que ficar deitada, sem esforços.-Digo ajudando ela a deitar no sofá.

-Vou ficar bem.-Ela me olha já deitada.

-Para de sempre querer resolver tudo, vou cuidar de você agora.-Dou um beijo em sua testa, sentindo o bom cheiro dela.

-Desculpa.-Ela toca meu braço.

-Pelo que?-Faço um carinho em sua mão.

-Por atrapalhar seu encontro.-Ela me olha com os olhos brilhando.-Emily me contou, mas não fiz isso pra estragar, tanto que pensei muito se era certo ligar.-Ela me olha sincera.

-Relaxa, não era um encontro, e você e nossos filhos sempre vão ser mais importantes que tudo aqui, ok?-Afirmo pedindo confirmação.

-Obrigado.-Ela sorri fraco assentindo.

-Pedro tá aonde?-Pergunto.

-Na vizinha, brincando com um amiguinho novo.-Ela responde ser ajeitando.

-Vou fazer um chá pra você, depois vou fazer uma leve massagem na barriga, e caso não melhore vamos no médico, tudo bem?-Peço confirmação.

-Tudo bem.-Ela suspira.

-Boa, minha São Paulina.-Selo um rápido beijo em sua testa e saio.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora