Cap: 08

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18/09

Já estou com o elenco em Ceará, para disputar o Brasileirão.

Estar longe deles se torna um problema pra mim, e minha vontade é ligar pra eles e dizer o quanto estou com saudades do meu filho e de casa, mas sei que devo ir com calma pra que a Isa não se assuste.

—Hermano.—Calleri apoia seu braço em meu ombro esquerdo.—Nosso meia nos contou sobre uma mulher na sua vida, qual foi, não contou pra mim, por que?—Ele me olha fixamente.

—filha da puta.—Sussuro.—Te odeio Nestor.—Grito pro mesmo que está tomando banho no mesmo vestiário.

—Eu já sabia.—Luciano diz convencido.—Ele me conta tudo.—Ele da um tapa em Calleri.

—Porra, seus traíras.—Ele ri.—Tu ama ela zagueiro?—Ele faz uma pergunta inusitada.

Eu realmente amo ela?
A resposta é tão simples quanto jogar contra o Corinthians.

—Sim, desde a primeira vez que a vi.—Um nó se forma em minha garganta.—O sorriso, a sinceridade, a bondade, a beleza interior e exterior, o filho...—Eles me olham assustados.

—Filho?—Os dois perguntam indignados.

—Ele não te contava tudo, Luciano?—O nove alfineteia.

—Cala a boca Jhon.—O atacante diz com a mão na boca.

—O nome dele é Pedro, ele é incrível.—Digo amarrando o cadarço da chuteira.

—E o pai dele, tá de boa com você?—Calleri pergunta manso.

—O pai dele abandonou a mãe grávida.—Falo sério.

—Porra, filha da puta.—Luciano sussurra.

—Todos para o aquecimento.—Ceni ordena.

O aquecimento inteiro estou pensando no Pedro, e nela, na minha família, não vejo a hora de abraçar meu pequeno e de ver ela.

Sobre amar ela, é complicado, sei que ela tem muitos traumas com o último relacionamento, mas quero curar ela, e vou esperar por ela, o tempo necessário, o tempo que precisar, e se não for pra ser, e vou continuar sempre lá, por ela, e pelo meu filho.

Pedro ainda não está em meu nome, mas pretendo passar ele essa semana mesmo, quando chegar, a primeira que irei resolver será isso.

Quero ser o pai que ele não teve, quero amar ele, assistir jogo com ele, jogar bola com ele, colocar ele pra dormir, quero o abraçar repentinamente, quero encher ele de beijinhos, quero ver ele com a camisa do papai, quero ver ele pulando no estádio com um gol do Calleri, quero ver ele sorrindo pra mim lá de cima, quero que ele me tenha quando precisar, e quiser.

Eu realmente amo esse pequeno São Paulino, meu pequeno São Paulino!

O jogo terminou, 0x2, felizmente ganhamos fora de casa, e com isso só quero votar para o quarto de hotel e deitar, descansar.

Mas quando cheguei a primeira coisa que fiz foi pegar meu celular e ligar pra ela, queria tanto falar com ele.

Liguei por chamada de vídeo, pra ver o rostinho dele, após alguns segundos ela atendeu.

—Oi jogador.—Ela atende sorrindo, aliás que sorriso.

—Opa, minha São Paulina.—Comprimento ela.

—Parabéns pela vitória Zagueiro.—Faz uma pausa.—Um pequeno menino ficou muito feliz.

—Que bom!!—Fico todo bobinho, sorrindo.—E você bela, ficou feliz também?—Pergunto mordendo o lábio inferior.

—Sim, sim jogador.—Ela sorri delicada.

—Papai, papai.—Pedro toma o celular da mão da Isa e o rosto dele aparece.

—Fala filhão.—Pisco leve pra ele.

—O nosso 'sampa' ganhou pai.—Ele sorri grande.

—Ta felizão pelo São Paulo, ou por conversar comigo?—Pergunto sínico.

—Pelos dois.—Faz uma pausa para respirar fundo.—A Mamãe pensou em te ligar, mas achou que ia te atrapalhar.—Ele diz deitando na cama com ela.

—Vocês não atrapalham, nunca.—Afirmo.—Queria estar aí.—Minha voz sai falha.

—Te amo, papai.—Ele beija o celular.

Porra, meu coração fica aquecido com esses bagulhos.

—Eu nada, né senhor Pedro.—Isa diz fazendo um leve drama.

—Também te amo, mamãe.—Ele beija a bochecha dela, virando a câmera pra ela.

—Vou querer te dar esse beijo também, Isinha.—Digo sínico.

—Aham.—Ela fala cabisbaixa.

—Qual foi minha São Paulina?—Pausa.—Ta assim por que?—Fico sério.

—Nada.—Ela sai do quarto.

—Ela brigou bastantão comigo hoje, papai.—Faz cara de choro.—E eu nem fiz nada.

—Ela só não está em um bom dia.—Sorrio leve.—Cuida da nossa mulher, tá?—Sorrio grande.

—Pode deixar senhor papai.—Diz aproximando a câmera ao rosto dele.

—Te amo.—Sussuro.

—Te amo muiitão.—Ele sussurra também.

—Vou descansar agora, prometo avisar a mamãe quando eu estiver voltando.—Ele balança a cabeça concordando.

—Até papai.—Ele mesmo desliga a ligação.

Estou em casa.

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Gntt, obgda por estarem interagindo aq!!

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Gntt, obgda por estarem interagindo aq!!

Comentem mais, assim tenho visão se vcs estão gostando.

Querem que eu mude algo da fic??

Boa próxima leitura.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora