Cap: 12

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25/09

Estou acordado, deitado na cama contemplando meu filho agarrado em meu corpo dormindo como um anjinho, sem parecer que no primeiro dia que dormiu na minha casa virou ela de cabeça pra baixo.

Fiquei muito feliz quando a Isa confiou em mim, e deixou o moleque ficar comigo aqui, sabia que ela precisava de descanso também.

E o Pê realmente queria muito ficar só comigo uma noite, e foi incrível pra mim ver ele correndo pela casa, a casa que sempre é vazia e sem vida se transformou na casa dele também.

Agora que realmente ele está em meu nome, sendo registrado no dia 23/09/22, agora sendo Pedro Lucca Ferreira Costa, sendo meu filho.

Nome foda!

O advogado disse que talvez nós teremos que pagar uma multa vindo da família do Maicon, mas dinheiro não é problema pra mim no momento. Por mais que eu ache ridículo o que a família dele está fazendo com a Isa.

Logo vamos ter que levar o Pê em uma psicóloga pra avaliar o estado dele, pra ver se realmente está em um bom estado de vida, pro juíz determinar a guarda absoluta pra nós dois, agora.

—Papai.—Ele passa a mão sob os olhos e se espreguiça.

—Humm.—Resmungo fazendo cafuné nele.

—Tô com saudades da mamãe.—Ele me abraça novamente.—Do cheirinho dela.—Fala fechando os olhinhos.

—Eu também tô, filho.—Beijo a cabeça dele, sentindo o bom cheiro do meu shampoo.

—Te amo, papai!—Diz fazendo carinho em minha barriga.

—Eu também te amo, Pê.—Concluo.

Ele volta a dormir lentamente, e juro que ele é a minha cópia, até duvido de ter tido um caso com a Isa a 5 anos atrás.

Até o jeitinho de dormir é igual, ele sempre dorme sem camisa, assim como eu, e quis até combinar o calção preto do são Paulo, tô bobinho com ele mesmo.

Até o elenco tá me zuando por isso, sempre fui frio, sério, mas com ele não tem como, fico boiolinha mesmo.

Meu celular toca baixo, e eu me estico lentamente para pegá-lo na cômoda, sem se mexer muito, para não acordar meu filho.

É um número desconhecido, mas mesmo assim atendo rapidamente.

—Diego?—Uma voz feminina, reconhecível questiona.

𝐃𝐞𝐫𝐫𝐞𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐮 𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨 • 𝐷𝑖𝑒𝑔𝑜 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora