Cap 29: Foi como voltar para casa.

527 76 131
                                    

Assistam o vídeo. Valeu Ise amei. Já te disse que sou apaixonada pelos seus Vídeos.

— Gulf? — Parecia que não o ouvirá bem. Como se duvidasse de seus ouvidos. Gulf não podia repeti-lo de modo que disse nervosamente:
  — A não ser que você prefira não me atacar.

  Mew olhou fixo para ele.

  — Você está brincando, não é? — Sua voz estava esfarrapada. E sem mais palavras, Mew o tomou nos braços, puxou-o para perto, apertou seus lábios contra os dele.

   Ele o beijou.

  E instintivamente Gulf o beijou de volta.

Foi como voltar para casa.

Foi como um eco daquela noite a do casamento deles, — mas infinitamente melhor. Aqueles beijos tinham sido ardentes, ansiosos e desesperados, quase frenéticos. Esse beijo também fora ardente, talvez até um pouco desesperado.

  Mas a similaridade terminava aí. Mew não saqueava, explorava; não exigia, buscava uma resposta. E ainda mais que isso, ele oferecia. Oferecia-se a Gulf de um modo que ele sempre sonhara. Esse beijo dizia que Mew era dele.

Gulf tinha sido dele desde sempre. Mas até esse momento ele estivera com medo de ter se entregado completamente a um homem que, exceto por uma breve noite, não ia nunca querer dele mais do que uma amizade casual e muitas horas de trabalho.

  Mas nesse beijo, no leve tremor das mãos dele quando o tocavam, Gulf soube que seus temores eram infundados. Mew o queria tanto quanto ele o queria.

  — Gulf — Mew sussurrou o nome dele contra seus lábios. Gulf podia sentir o gosto da mistura de seu nome com ele.

  Ele sorriu.

  — Hum — Gulf murmurou, precipitado pelo prazer enquanto arrancava a camisa de dele deixando suas mãos correrem pelos braços de Mew, seus ombros, a forte musculatura das costas. — Sim.

  — Sim? Como isso? — Mew perguntou. Suas mãos estavam ocupadas aprendendo sobre Gulf, tocando, deleitando.

   Mas Mew tinha mais acesso a ele do que Gulf. Gulf procurou pelo fecho do cinto dele, desajeitado.

  — Falta de experiência — murmurou Gulf quando Mew o abriu para ele, e então arrancou o resto das roupas e Gulf pôde vê-lo em toda sua glória nu. — Oh, sim — sussurrou ele, afastando-se para ver, depois se aproximando para tocar, para percorrer os dedos sobre o peito de Mew e sobre o durro abdômen, para roçar levemente sua excitação.

  Mew ficou tenso.

  — Gulf! — O nome dele silvou entre os dentes dele.

  — Hum? — Mas Mew não respondeu quando o Gulf o beijou no queixo, no pescoço, nos ombros, no peito. A respiração dele ficou mais rápida, mais superficial. Sua pele estava tão quente que Gulf pensou que estivesse com febre. Contra a sua mão ele podia sentir o galope do coração de Mew. Ainda sem resposta, apenas um som estrangulado do fundo da garganta dele. Preocupado, Gulf perguntou:

  — Você está bem?

  O som tornou-se alguma coisa entre um riso e um gemido.

  — Estou morrendo.

   O tom esfarrapado de sua voz fez Gulf retroceder, horrorizado.

  — Morrendo?

  — Por você, seu bobo — Mew murmurou. — Venho morrendo por você.

Bodas de FelOnde histórias criam vida. Descubra agora