Cap 37: Duas semanas

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— Então, como foi? — Mild foi discreto e só apareceu na manhã seguinte, no escritório de Gulf, os olhos abertos e curiosos. — Ah, vejo um anel!

  Ele agarrou a mão de Gulf.

  — Eles são perfeitos. Iguais a você!

  Gulf assentil. Até mesmo conseguiu sorrir.

  — Você parece bronzeado, bonito e exausto. Espero que a exaustão seja de não dormir o suficiente. Olhou para Golf especulativamente. — Então, amigos curiosos querem saber. Você... — Ele arqueou a sobrancelhas.

  Gulf assentil, mas não o olhou diretamente.

  Mild o olhou mais de perto.

  — Não me diga que ele é tão ruim de cama? — Ele soou consternado.

— Não! — Gulf enrubesceu. Não pode evitá-lo. — Ele foi — foi — maravilhoso.

  — Sim. Posso ver como você está emocionado.... — O tom de Mild foi seco.

— É que... Existem... Existe... Um problema.

  — Devo matá-lo? Ou só feri-lo?

  Gulf balançou a cabeça. Era tão bom ter um amigo como Mild, que sempre ficava do seu lado, sem importar nada. Gulf sorriu outra vez.

   — Provavelmente matá-lo, não. Sait precisa do pai, e você seria preso.

  — Muito bem. Diga o que você quer que eu faça.

  — Não penso que haja algo que você possa fazer — disse Gulf. Pensou se devia contar Mild, e decidiu que sim. Talvez fosse ele o tolo, não Mew.

   Então ele contou a Mild o que acontecerá.

   — Foi uma semana maravilhosa, perfeita. Eu o amo e sei que ele me ama. Mas não podemos falar desse assunto. Ele não quer falar disso. Estou louco? Estou errado?

   Lentamente, Mild balançou a cabeça.

— Você não está errado. Ele seria um pai maravilhoso porque ele sempre pensa que não seria?

  — Penso que é porque seu pai não foi. Seus pais foram... Bem melancólicos. Ele não quer o mesmo para seus filhos.

  — Como ser isso fosse acontecer. — Mild revirou os olhos.

— Sei disso. Você sabe disso. Tem que convencer Mew.

   — Eu não posso — disse Mild. — Mas você não está errado. Se você quiser que isso funcione, vai ter de fazê-lo.

   Mais fácil falar que fazer. Uma vez em casa, a vida real interferiu. Mew estava todo o tempo ao telefone, enviava mensagens pelo computador. Mergulhou no trabalho como vingança. E nunca mencionou a questão de não ter filhos.

  Gulf quase começou a pensar que imaginará aquilo. Mas bastava vê-lo perto de Saint para saber que não era assim.

   Mild frequentemente levava o filho para o trabalho. Sempre o fizera, pspecialmente quando o Téo estava viajando, o que acontecia regularmente no trabalho dele. Sempre que Sait ia, Gulf brincava com ele, fazia-lhe cócegas, jogava bola com ele.

   Saint era seu companheiro. Quando Téo estava em casa, Gulf até cuidava dele para que Mild e Téo pudessem sair à noite de vez em quando.

  — Você quer o Saint uma noite dessas? — Mild lhe perguntou. — Téo não está em casa.

  Gulf lembrou-se aconselhar Art a falar com Lhong. Mas quando a pimenta caía nos olhos dele — Mew estava fingindo que tudo ia bem, — não parecia refresco.

Bodas de FelOnde histórias criam vida. Descubra agora