Cap 33: Ele não é indigente.

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— Falei com Art hoje à tarde — Gulf estava deitado de lado na cama; traçou uma linha pelo centro do peito de Mew e depois a acompanhou com os lábios.

  — Hum. — Era um sinal de que Mew o ouvirá, mas sua atenção claramente estava longe. Ele se mexeu quando a boca de Gulf moveu-se mais para baixo, e então ficou quieto, ofegante.

   — Você está muito tenso — murmurou Gulf, provocando o umbigo dele com a língua, e depois se movendo ainda mais para baixo.

— Tenso não, provocado — murmurou o Mew.

   — Mas obviamente querendo continuar — Gulf sorriu e continuou seguindo a linha, tocando, provocando. Eles tinham voltado para o quarto depois do jantar, uma refeição memorável, carne de porco suculenta e vegetais da região, cozidos em um lovo, um forno de terra fijiano. Mas enquanto quase todo mundo aceitou o convite do senhor Isogawa para os drinques no bar depois do jantar, Mew dissera que ele e Gulf precisavam examinar alguns papéis.

  — Examinar alguns papéis? — Gulf perguntará.

   Mew esperará até ficarem fora de alcance. Então sorriu.

   — Nós os poremos debaixo da cama.

   Gulf não sabia se eles estavam lá ou não. Ele e Mew ficaram na cama exceto quando estiveram na cascata pela maior parte da noite.

   Fizeram amor variando de quente e apaixonado a vagaroso e brincalhão. Era tudo que Gulf alguma vez pode querer. Falava da proximidade, da confiança e da intimidade que ele é Mew haviam alcançado.

   E na alegria do seu amor, Gulf se lembrou do rosto triste de Art.

  — Você estava certo — Gulf disse, olhando-o entre beijos. — Ele tentou seduzi-lo.

    Mew meio que levantou, o peso descansando nos cotovelos.

  — Ele lhe disse isso? — Mew parecia consternado.

  Gulf moveu os ombros...

  — Na verdade, disse. Ele pensa que você é magnífico — acrescentou com um sorriso. — Mas era mais por Lhong. Ele estava tentando enciuma-lo aparentemente, ele não notou.

  — E agradecemos a Deus por isso — disse Mew secamente. — Ou todo esse negócio teria ido por água abaixo. É muito ruim, no entanto, se ele realmente se importa — refletiu o Mew. — Lhong tende a ficar demasiado determinado em algumas ocasiões. — Ele se deitou outra vez, os dedos da mão brincando nos cabelos de Gulf.

  Gulf continuou a beijá-lo.

  — Em certa ocasião, aparentemente, ele estava determinado e persegui-lo. Como ser Art fosse uma espécie de troféu. E quando obteve, esqueceu-se dele. — Gulf mordiscou a barriga dele.

   Os dedos de Mew se agarraram aos cabelo dele.

   — Art não é exatamente indigente. Está obtendo algo desse casamento — salientou o Mew. — Viagens pelo mundo, uma casa fantástica. Na verdade, três casas fantásticas. Uma na Flórida, uma na Inglaterra e uma na Tailândia. Ele não estaria cabriolando por Fiji se não fosse por Lhong.

  — Não acho que Art se preocupe com Fiji. Ou com as casas fantásticas. É seu casamento, é Lhong. Ele ama.

   — Ele tem um modo engraçado de demonstrá-lo. Porque ele não diz isso para Lhong?

— Foi o que eu lhe disse. — Gulf atenuou sua marcha para baixo e deixou seus dedos correrem pelas coxas de Mew, primeiro uma e depois a outra, depois mergulhando entre elas o fazendo-o contorcer-se.

  — Procurando problemas — murmurou Mew.

  — Não, um bebê — disse Gulf, beijando exatamente onde ele vinha apontando todo o caminho.

   Mew saltou:

— O que?

  — Art quer um bebê — disse ele, respirando nele, provocando-o, fazendo-o ofegar.

  Mew estava se estrangulando.

  — Esqueça os bebês. Não me importa o que Art quer! Eu quero você!

   Rapidamente Mew colocou uma camisinha, depois o puxou para cima dele, fazendo com que seu membro o penetrasse, aos poucos Gulf começou a cavalgar de forma rápida e lenta, enquanto Mew o masturbava no mesmo ritmo das envolvidas.

   Gulf estava deliciado com a maneira de como se moviam juntos, se balançavam juntos, se amavam juntos. Tremiam juntos.

  — Eu o amo — disse ele sem fôlego logo após atingirem o orgasmo juntos, enquanto desmaiava em cima de Mew. A cabeça dele descansou no peito de Mew. O coração dele trovoava em seu ouvido. Gulf virou o rosto para depositar um beijo ali, depois levantou a cabeça e sorriu ternamente para ele. — Em algum tempo talvez tenhamos um bebê também.

  Mew não respondeu. Apenas ficou ali, com seus dedos no cabelo de Gulf, apreciando a suavidade.

  — Eu também o amo — sussurrou e envolveu-o com os braços. Mew ainda o desejava e não passou muito tempo até que seu corpo estivesse outra vez pronto para amá-lo.

   Gulf se contorceu contra ele, tão ávido quanto Mew para amar outra vez.

   Mew sorriu.

  — Penso que a vida é abundantemente completa como ela é.

  — Lhong pensou ter ouvido coisas — Art contou na sexta de manhã.

    Estavam na praia enquanto os homens ajustavam os últimos detalhes do acordo de Nanumi.

  Gulf tinha ficado curioso desde a conversa deles mais cedo naquela semana, mas não quis perguntar. E dada a conduta de Art, antes, lhe dera qualquer razão para esperar. Mas nessa manhã os olhos do outro homem estavam cheios e havia uma luz neles que Gulf nunca vira.

— Falou com ele?

  — Bem, tive que atrair sua atenção antes. Tentei falar, mas ele continuava trabalhando em seu maldito laptop. De modo que, depois de três tentativas, eu finalmente o agarrei e ameacei quebrá-lo em pedaços se ele não me escutasse.

  Agora foi Gulf que ficou de olhos abertos.

— Você não fez isso!

  — Bem, não o quebrei, mas poderia ter feito — admitiu Art. — Posso não estar mais tentando seduzir Mew, mas ainda acredito em gestos dramáticos. Só precisava achar um que chamasse sua atenção. Aquilo o fez.

  Gulf estava impressionado.

— Aposto que sim. E o que ele disse?

  — Ele ficou surpreso. Atônito, na verdade. Acho que nunca falamos o suficiente Antes de nós casarmos. Foi tudo muito rápido. Eu lhe disse, ele atuava como se precisasse vencer-me. E o fez. Mas pensou que eu me casará por dinheiro, e isso era tudo. O idiota não entendeu que eu o amava! — Art balançou a cabeça e fez um ruído que estava entre uma risada e um soluço.

   Gulf estava assombrado.

  — E agora ele entendeu que vc quer um filho? ( Lembrando que pode ser por barriga de aluguel ou adoção)

— Ele está... Trabalhando nisso. Acho que eu lhe dei algo em que pensar.

   Gulf apostava que sim.

  — Veremos. Ele me disse 100 vezes que é um enorme passo. Disse que eu deveria dar uma boa olhada nos netos de Isogawa amanhã e ver se realmente quero toda essa confusão. Mas não está dizendo que não. Na verdade está interessado. Tentado, eu penso. Agora sabe que eu realmente o amo. E... — Art lançou os braços em volta de Gulf e disse-lhe em um abraço esmagador.... — Nós devemos tudo a você!

E a nossa escolhida foi " Leilão do Amor"

Bodas de FelOnde histórias criam vida. Descubra agora