— O que? Sim, é claro que estou prestando atenção.
Mas só conseguia pensar em Gulf. Ele terminará o café da manhã. Aonde tinha ido? Seu olhar não parou de mover-se até que o encontrou no deck, a brisa levantando seu cabelo, o sol do final da manhã beijando sua face, que parecia mais vermelha que normalmente. Provavelmente culpa dele, arranhões de barba. E nessa manhã ele não quis que me barbeasse.
— Gosto dela — havia dito, esfregando a palma da mão em seu rosto. — Muito sexy. — Mew estava contente de que Gulf gostasse.
— ... Construir algumas estrebarias também — disse Lhong.— Você não acha?
— Hum.
— Deixa o cara tomar seu café da manhã — disse Thorn rispidamente. — Ele já vai escutá-lo.
Lhong gruniu, mas afastou o seu maço de papéis e olhou em volta.
— Onde está a Art?
— Não sei.— Não me importa, pensou Mew. Mas sentindo-se generoso — e de fato sentindo que devia algo a Art por tê-lo obrigado inadvertidamente a trazer Gulf, ele disse a Lhong: — Você deveria encontrá-lo ver se está aproveitando. Vá nadar com ele.
— Nadar? — Lhong pareceu horrorizado.
— Foi para isso que ,Isogawa quis que tivéssemos esta semana lembrou de mel com o zelo dos conversas. — Lembrou-lhe Mew do que é importante. — Reconectar-se com a família.
Lhong balançou a cabeça.
— Art é meu marido, não minha família.
Mew não via a diferença, mas não era um especialista.
— Foi só uma ideia — disse conciliatoriamente.
Lhong gruniu e voltou a seus papéis.
Gulf frequentou as reuniões, tomando copiosas notas e observando Mew. Hoje ele o virá trabalhando com outras pessoas, escutando ideias, visualizando, sintetizando concretizando. Ele pegou um grupo de homens com diversas agendas e preocupações individuais e levou-os até um acordo de grupo.
Ainda não estava tudo arranjado, é claro. O acordo não fora feito. Mas Mew se conectará com o senhor Isogawa. O respeito entre ambos era óbvio. E sua relação com os outros também estava presente. Quando Lhong parecia pronto a sair pela tangente, Mew rápida e diplomaticamente redirecionava o foco dele. Quando Thorn se perdia nos detalhes, Mew o levava de volta para o quadro principal. Ele tinha um jeito com as palavras e com as pessoas que lhes dava confiança e as ajudava a centralizar a atenção no programa.
— Você esteve espetacular — Gulf lhe disse depois que a reunião terminou.
Mew sorriu, juvenilmente entusiasmado.
— Você está predisposto a pensar isso.
— Mas não significa que esteja errado — Gulf lhe deu um beijo.
Mew o beijou de volta, um beijo cálido e possessivo. E quando todos os homens lhe deram uma salva de palmas em um par de vivas, ele passou o braço pelos ombros de Gulf e disse:
— Se vocês nos permitem, cavalheiros, meu marido e eu temos coisas a discutir.
Eles discutiram pelo resto da tarde. Fizeram amor em sua cama e debaixo da cascata. Foi mais perversamente maravilhoso erótico do que Gulf jamais usará imaginar.
Mew o deixou, repleto, e vestiu-se para encontrar-se com Lhong e o senhor Isogawa para ver o lugar onde Lhong sugerirá que poderiam construir algumas estrebarias.
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Bodas de Fel
FanfictionPrólogo Para assegurar um contrato, o milionário Mew Suppasit concluiu que precisa de um marido para exibir em público. Mas quem? Após escolher o sócio perfeito para o empreendimento, enviou seu assistente Gulf Kanawut a Nova York com os document...