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Dias depois...
Dois dias tinha se passado e parecia que as coisas não queriam se acertar, ou melhor, parecia que quanto mais Charles lutava pelo perdão da garota, mas ela fugia dele — A verdade era que Mavi se sentia em uma rua sem saída—.
Ela queria perdoar ele e passar a borracha naquele problema, mas, a mágoa estava sendo maior do quê o perdão.
E naquela noite, o grupo de cinco amigas — Rafaella, Sophia, Maria Victoria, Julia e Carmen — tinha saído para conversarem e se divertirem.
E o lugar escolhido havia sido um karaoke que tinha em Mônaco, não que elas fossem cantar, mas, elas queriam esvaziar suas mentes, ou pelo menos, tentarem.
- Amanhã é o teste de DNA. - Maria Victoria comentou enquanto brincava com a borda do copo.
- E como você está se sentindo com isso? - Rafaella perguntou curiosa.
- Pra ser sincera, esse resultado não interfere em nada na minha vida. - Mavi disse sincera e deu de ombros. - Se o bebê for dele, tudo bem, se não for, tudo bem também. - deu de ombros.
- Ai, eu não teria maturidade pra isso. - Julia falou e recebeu o olhar da assistente sobre ela. - Eu mandaria ele pro inferno e iria seguir a minha vida. - Disse e Mavi riu.
- Primeiro que você não iria seguir a sua vida e iria ficar se questionando o que tem de errado e chorando sem parar. - Sophia indagou fazendo a engenheira rir. - E segundo, você é paranoica. - Completou e a mesma rolou os olhos.
- Não sou paranoica, acho que só não estaria preparada pra ser madrasta. - Julia disse e deu de ombros.
- Gostar do filho do companheiro é o primeiro passo para ter uma boa relação com ele. - Carmen comentou simples.
- Ok, perdi os argumentos. - Julia disse.
- Primeiro que você nunca teve. - Sophia rebateu fazendo a mesma rolar os olhos.
- Ai Sophia...
- Mas, as pessoas não entendem que o filho não é o problema nessa situação toda? - Mavi questionou e intercalou seu olhar para as meninas.
- As pessoas sempre acham que o filho é o pivor do fim.- Rafaella comentou e negou com a cabeça. - Mas, quando terminam, condenam a pessoa e diz que é imatura demais por culpar a criança.
- Eu nunca vou culpar a criança e muito menos a Charlotte, porque eu sei que ela não tem culpa de nada e sei também que ela não quis causar esse tumulto todo. - Mavi indagou e deu de ombros. - Ela simplesmente fez o papel dela de avisar ao pai do filho dela.
- Então, podemos bater no Charles por ele ter causado tudo isso? - Sophia perguntou brincalhona ao quebrar o clima fazendo elas rirem.
- Não vão bater no meu cunhado. - Rafaella falou firme.
