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Naquele mesmo dia

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Naquele mesmo dia...

- Não acha que a decisão da demissão foi drástica demais? - Rafaella perguntou fazendo sua amiga respirar fundo. - Acredito que tudo poderia ser resolvido.

- Não tem como resolver algo que não tem conserto, Rafa. - Sophia respondeu e forçou um sorriso logo colocou Oreo no chão. - Eu tentei fazer com quê ele me escutasse pelo menos, mas, nada adiantou. - Respirou fundo. - E então, pela primeira vez em um mês, eu estou me priorizando.

- Ai olha, que vontade de dar um cascudo nos dois. - Rafaella resmungou.

- Não se preocupe comigo, eu estou tranquila com essa decisão. - Sophia garantiu.

- Viúva negra falou a mesma coisa em ultimato depois se jogou do penhasco. - Maria Victoria comentou ao desviar o olhar da televisão e olhar para sua amiga. - Você não vai se matar né?

- Estou medicada. - Sophia disse e sorriu de lado. - Então não, eu não vou morrer por agora.

- Titia só vai morrer quando eu tiver bem velinha, né? - Khadija falou e desviou o olhar da televisão. - Vai ficar comigo pra sempre né?

- A titia te ama pra todo sempre. - Sophia comentou e caminhou até a criança e parou em sua frente.

- Dija também ama a titia. - Khadija falou e tocou no nariz da assistente maia nova, fazendo-a sorrir.

Sophia depositou um beijo na bochecha da criança e em seguida se levantou e olhou para suas amigas, encontrando com elas a olhando.

- Podem me acompanhar ao closet? - Sophia chamou e as duas concordaram com a cabeça.

- Filha, fica ai e não saia, ok? - Rafaella disse e a garotinha concordou com a cabeça.

E assim, Rafaella e Maria Victoria seguiram a brasileira mais nova indo em direção ao closet, deixando Khadija sozinha na cama.

A pequena marroquina se esticou naquele enorme colchão e derrubou o livro no chão — Já que o mesmo estava um pouco perto do travesseiro —.

Khadija se levantou da cama e apanhou o livro junto com o envelope, logo franziu a testa ao soletrar o nome que tinha nele.

- A R T H U R.

A Leclerc mais nova sorriu ao ver aquele envelope e caminhou até a bolsa de sua mãe.

- Se a carta é pro titio, tem quê estar nas mãos dele. - Ela comentou.

E então, ela abriu o fleche da bolsa, colocou a carta dentro, voltou a fechar e logo seguiu para a cama, voltando a assistir o desenho em seu tablet.

No closet, Rafaella e Maria Victoria estavam com os olhos arregalados ao ver as malas de Sophia feitas.

- Eu sinto muito, mas, não dar pra permanecer aqui. - Sophia sussurrou.

POR ACASO ― IRMÃOS LECLERC'S Onde histórias criam vida. Descubra agora