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Arthur Leclerc sentia que seu coração iria parar a qualquer momento e sentia que suas mãos não iria parar de tremer nunca, mas isso era causado pelo nervosismo de reencontrá-la, certo?

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Arthur Leclerc sentia que seu coração iria parar a qualquer momento e sentia que suas mãos não iria parar de tremer nunca, mas isso era causado pelo nervosismo de reencontrá-la, certo?

Será que esse é meu fim? Arthur pensou.

Arthur sentia falta da Sophia constantemente. Era como se ao perdê-la, ele tivesse perdido o sentido da sua vida.

Sophia havia se tornado uma peça fundamental para o jovem Monegasco.

" - Me deixa ser esse cara. - Arthur pediu e recebeu o olhar da garota.

- E que cara você quer ser? - Sophia perguntou curiosa.

- Aquele que vai fazer você acreditar no amor novamente. - Arthur respondeu e viu ela forçando um sorriso. "

Arthur piscou seus olhos ao escutar alguém forçando uma tosse, o quê fez ele balançar a cabeça em negatividade e olhar em direção ao homem que estava parado em sua frente.

- Perdoe-me por tirar você dos seus pensamentos, mas aqui as chaves que senhor Mattias mandou entregá-lo. - O cara falou fazendo Arthur franzir a testa. - Eu sou Felipe e trabalho para Ferrari.

- Falei para Mattias que não precisava do carro. - Arthur negou com a cabeça.

- Você conseguiria chegar a sós no seu destino final? - Felipe perguntou e viu Arthur fazer uma careta. - Eu imaginei, eu posso levá-lo, se assim deseja. - sugeriu.

- Acho que irei aceitar, não quero me perder nessa cidade e deixar toda minha família preocupada. - Arthur falou fazendo-o sorrir. - Bom, convenhamos qje nessa altura do campeonato, eles já devem está preocupados.

- Como assim? - questionou felipe. - Eles não sabem de sua viajem?

- Ninguém sabe. - Arthur respondeu.

- Meu Deus. - Felipe disse surpreso e Arthur riu. - Isso parece um pouco louco demais.

- É, mas vai valer a pena. - Arthur sorriu. - Ela vale a pena.

E então, os dois caminharam em direção ao carro, fazendo Felipe abrir o porta malas e logo guardando as duas malas do jovem piloto, em seguida Arthur caminhou até o outro lado do veículo, abriu a porta do passageiro e entrou.

- Então, onde fica seu destino final? - Felipe perguntou fazendo Arthur mostrar o endereço no papel. - Ah, um bairro muito nobre, o senhor gostará de lá.

- Por favor, não precisa me chamar assim, me sinto um velho. - Arthur pediu fazendo ele rir e em seguida desviou o olhar.

O jovem monegasco ficou em silêncio enquanto Felipe dirigia pelas ruas de São Paulo.

O piloto da Prema estava nervoso. Nervoso até demais e se tudo aquilo fosse uma perda de tempo? E se Sophia não quisesse vê-lo? Como Sophia iria reagir ao vê-lo? Ela iria gostar? Ficaria feliz? Era essas perguntas que rodava na cabeça do Monegasco e ele tinha medo do pior acontecer mais uma vez.

POR ACASO ― IRMÃOS LECLERC'S Onde histórias criam vida. Descubra agora