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SÃO PAULO, BRASIL.
Era 7 da manhã quando Rafaella, Pascale, Madalena, Lorenzo e Khadija chegaram em Guarulhos, aeroporto de São Paulo. A tradutora viajou em duas escalas, primeira parada séria São Paulo e em seguida pegaria outro avião em direção ao estado que sua família morava.
Ela estava ansiosa para reencontrar com toda sua família e para todos eles conhecerem a famosa Khadija Leclerc. A pequena marroquina estava um caos de alegria por finalmente conhecer toda sua família materna.
- Eu não vejo a senhorita Muller e nem Arthur. - Madalena comentou ao olhar em volta. - Acho que alguém nos esqueceu. - brincou.
- Será que eles não acordaram? - Pascale questionou curiosa. - Ah, mas eles não são nem doidos.
- Eles são doidos sim. - Khadija ressaltou e eles riram. - Principalmente o tio Tutu que pegou um avião e veio pro Brasil sem conhecer nada. - negou com a cabeça e riu. - E nem fala o idioma, se tivesse me trago séria melhor. - deu de ombros e Lorenzo franziu a testa.
- Eu juro que mato eles, se não tiverem se acordado. - Rafaella resmungou e Lorenzo riu. - Meu Deus do céu, são sete da manhã e eu me estressando. - choramingou. - Eu só quero a minha casa. - fez bico.
- Se acalma buchudinha. - Lorenzo pediu e tocou no ombro de sua esposa. - Não tem motivos para se desesperar, eles vão chegar antes do nosso voo, isso eu não tenho dúvidas.
- E se eles não chegarem, eu mato eles. - Rafaella avisou novamente. - Mato o Arthur principalmente, porque eu já quero matá-lo mesmo.
- Assim, você sabe que Arthur ainda é meu filho né? - Pascale questionou e Rafaella deu de ombros. - Que foi eu que coloquei ele ao mundo. - indagou.
- Jurava que a senhora Leclerc já tinha tirado o Arthur do seu nome e dado para a Rafa. - Madalena brincou e eles riram.
- Eu ainda o matarei. - Rafaella sorriu e Pascale negou com a cabeça rindo.
- Não vai ser necessário me matar, Rafa. - A voz grossa soou atrás da tradutora fazendo seu corpo pular para frente por conta do susto.
- Puta que pariu. - Rafaella soltou em português e colocou sua mão sob o peito.
A tradutora fechou seus olhos no momento que sentiu seu coração se acelerando e sua respiração ficando ofegante. E Arthur coçou sua nuca nervoso ao ver a reação de sua cunhada.
- Ih, mamãe é medrosa e se assusta facil. - Khadija provocou e soltou uma gargalhada.
- Porra, não assusta a minha esposa. - Lorenzo disse sério e olhou para sua esposa que abria os olhos lentamente. - Tá tudo bem, amor? Tá sentindo algo? Quer uma água?
- Tudo isso no globo repórter. - Sophia brincou e apertou o braço do seu namorado. - E olá gente. - Acenou com a mão.
- Tá tudo bem, não aconteceu nada além de três corações acelerados.. - Rafaella garantiu e forçou um sorriso.