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NAQUELE MESMO DIA...
Arthur para de tocar o piano, logo intercala seu olhar pra cima dele e encontrando um porta-retrato, fazendo-o suspirar e pegar a foto.
A foto era: Ele, Sophia e o Oreo.
" - Arthur, eu vou cair. - Sophia avisou com a voz trêmula. - E eu te mato se isso acontecer.
- É só se segurar, Dragão. - Arthur disse e a mesma rolou os olhos.
- Eu estou sentada em seus ombros, onde que eu vou me segurar? - Sophia bufou e Arthur riu. - Nem chifre você tem para eu me apoiar. - brincou.
- Sophia Muller? - Arthur indagou incrédulo causando o riso da brasileira.
Miau, miau.
- O quê foi, meu amor? - Arthur perguntou e abaixou sua cabeça lentamente para o chão. - Você quer subir? - perguntou.
Miau.
- Muller, se segura que eu vou me abaixar. - Arthur avisou e a mesma arregalou os olhos.
- Não faça isso. - Sophia pediu desesperada e o monegasco ignorou a fala dela.
Arthur se inclinou e se abaixou lentamente, fazendo Sophia arregalar os olhos ao perceber seu corpo se inclinando para frente, e então o monegasco riu e jogou a garota em cima do sofá.
- ARTHUR, EU VOU TE MATAR. - Sophia gritou vendo-o gargalhar.
Ela rolou os olhos, se sentou no sofá e o puxou pelo braço, logo deitou-o por cima dela.
- Te amo, Muller. - Arthur comentou ao tocar no rosto dela, fazendo-a respirar fundo e forçar um sorriso. "
Arthur sorriu, colocou o porta-retrato no mesmo lugar e voltou com suas mãos para o teclado do piano, voltando a tocar.
- Nossa titio, como você toca bem. - Arthur escutou a voz de sua sobrinha fazendo-o sorrir. - Eu diria que é o melhor pianista desse mundo. - disse sorridente.
Arthur se virou no pequeno banco e olhou em direção a porta, encontrando com Khadija entrando em seu quarto.
- Oi, meu coração. - Arthur disse e sorriu.
- Titio, você sabe que eu te amo muito, né? - Khadija falou fazendo o Monegasco erguer uma sobrancelha. - E que meu amor é maior do mundo. - continuou e deu uma pausa. - Do mundo não, de uma galáxia toda.
- Ih, essa gatinha quer algo. - Arthur sussurrou. - O que você quer, Dija? - perguntou.
- Como ousa perguntar isso, titio? - indagou a pequena Leclerc. - Assim você está me ofendendo. - colocou sua mão no peito.
