capítulo 8

9.7K 554 25
                                    

Anna Estrella 🫀
Tempo mais tarde, às 23h30.

Fábio: Aparaceu a donzela.- Revirei os olhos vendo que a ideia de entra de fininho em casa não deu certo. Me virei vendo ele de braços cruzando no meio da sala.

Anna: Oi pai.- Relaxei meu corpo.

Fábio: Não venha com pai não, garota!- Ergui a sobrancelha cruzando os braços.

Anna: Ué, cê não é meu pai?

Fábio: Não venha com palhaçada agora! Você bateu na sua irmã no meio da rua só por causa de roupas e no final levaram vocês pro desenrolo. Sabe o quanto isso é grave?! Sua irmã quase levou um tiro por causa de ROUPAS, Anna Estrella!

Anna: Pelo amor de Deus né, pai! "Só por causa de roupas" claro, ela rasgou minhas roupas novinhas, tinha acabado de compra! Mereceu apanhar e deveria ter batido mais.

Fábio: Olha como você fala da sua irmã!- Gritou e eu levantei às sobrancelhas vendo ele aponta o dedo na minha direção - Você não passa de uma infantil, imatura! Vinte três anos na cara parecendo uma criança! Toma vergonha nessa sua cara e ver ser crescer! Nem fazer uma faculdade você prestou para fazer, só é um peso na minha costa! Não serve para nada a não ser dar trabalho! Isso tudo e o que em? Sua irmã não fez nada para você, sempre ficou no canto dela! Isso tudo é invejar dela?

Abri a boca supresa e sorri em deboche.

Anna: Invejar daquela menina? A mais rodada do morro? Por favor né...- Segurei o choro.

Fábio; Não sei ser te aguento mais... Vinte três anos e nunca foi embora de casa. até quando em?

Anna: Porque você não vai? Por que a casa é minha! Está no meu nome, eu tenho direito! Não você!- Cuspi as palavras na cara dele que me olhava sem expressão - Então não venha dizer que eu sou um peso nas suas costas, um problema para ti ou que sou imatura! Por que eu sempre corri atrás do meu, as coisas que eu compro são com meu dinheiro. A casa é minha! Então ser for ver aqui, você que deveria ir embora ir não eu. Por que eu nunca pedi nada ao senhor, eu trabalho! Dês de sempre eu trabalhei! E o fato de eu não fazer faculdade foi para cuidar daquela nojenta da sua filha! Já que você estava com câncer, lembra? Eu que cuidava da casa, da Clarice. Me diz aí, papai... Quem é que está errado nisso tudo?

Fábio: Você sempre jogando as coisas na cara..- Riu sem ânimo - Isso e nojento!

Anna: Nojento são aquelas duas! Impressionante como você ser faz de cego em relação a elas.- Apontei para algum canto da casa me referindo as duas mocreias.

Fábio: Você não era assim.

Anna: Ok, traumas me fez muda, as dores e os medos, fez eu me torna outra pessoa.

Fábio: Eu...

Anna: Namoral mesmo, não tô afim de fica escutando você no meu ouvindo.- Peguei a chave em cima da mesinha, andei até o quarto pegando uma mochila e colocando roupa de dormi e a roupa para mim ir trabalhar amanhã.

Sinceramente, estou cansada desse povo todo. Principalmente do meu pai, acho engraçado o quanto ele ser faz de cego.

Tudo aqui é culpa minha. Tem vezes que queria jogar tudo para o ar e ir embora. Só que eu não quero da o gostinho para esse povo.

Peguei o que eu precisava e saí trancando o quarto.

Passei pela sala vendo a família feliz ali sentando.

Fábio: Onde você vai?- Ser levantou.

Anna: Pra que quer sabe?

Fábio: Você passar pela essa porta...

Anna: Não vai acontecer nada, já que a casa é minha.- Ele travou o maxilar vindo para cima de mim puxando meu cabelo e me dando um murro no rosto.

Senti a dor e o sangue na minha boca, com o impulso do soco fez eu da passo para trás e esbarrar com a cômoda.

Passei a mão na boca vendo o sangue e encarei o meu pai que agora me olhava com um olhar de arrependimento só que ao mesmo tempo ódio.

Vi as idotas segurarem o riso.

Anna: Mais alguma coisa?- ele não respondeu - Ótimo.

Sai batendo a porta.

As lágrimas começou a desce o ódio me consumir junto com a tristeza.

Meu pai bateu... Ele me deu um murro... No rosto...

Comecei a subi o morro sem direção alguma. Quando foi repara estava no alto do morro morrendo de chorar.

Sentei ali em uma cadeira que tinha e fiquei encarando o morro chorando.

Levantei a cabeça olhando o a lua e as estrelas.

Anna: Mãe... Cadê você?- deixei o choro me consumir e abracei meu corpo.

Depois de minutos chorando, consegui me acalmar.

Ret: Tá tudo bem?- Me assustei com ele e limpei meus olhos.

Anna: Tá... Tá sim.- Levantei o olhar para ele que estava parando na minha frente com um Pitbull sentado ao seu lado na coleira.- Quanto tempo está aí?

Ret: O tempo suficiente para ver o que tem em suas mãos.- abri minha mão vendo o pedaço de vidro que eu tinha pego do chão.

Ret levou sua mão até ele e jogando para o outro lado.

Ret: Que fez isso contigo, mina?- apontou para minha boca.

Anna: Ninguém.

Ret: Namoral mesmo, Anna. Odeio mentira, então é melhor tu abri a boca e me dizer tudo o que aconteceu.

Respirei fundo encarando ele e logo o cachorro.

Anna: Meu pai me deu um murro...- Comecei a conta para ele contra vontade.

------------------------------------------------------------------

Ave Maria, ódio desse Fábio.🤬

Libertina Onde histórias criam vida. Descubra agora