capítulo 58

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Anna Estrella 🫀

- Toma. - Entregou uma marmita com um refrigerante pequeno. Abrir vendo que era Strogonoff.

Comi na calada sem dizer nada. Quando terminei acenei com a mão para a câmera e segundos depois, o mesmo cara apareceu.

Anna: Quero ir no banheiro.- Falei calma e ele apontou com a cabeça para fora do "quarto".

Saí andando normal com ele atrás de mim. Ele abriu a porta do banheiro e eu entrei. Logo fechou e eu olhei ao redor. Subi em cima do vaso e olhei a janela que tinha ali.

Anna: Se eu fugi, fico foragida?- Perguntei para mim mesma e empurrei o vidro que ser abriu. Olhei para baixo vendo que tinha uma caçamba de lixo. - Tá de brincadeira?

- Terminou?!- Bateu na porta e eu me assustei fechando o vidro e saindo de cima do vaso.

Anna: Só um minuto.- Fiz minha necessidades e lavei minhas mãos.

Saí do banheiro e ele segurou meu braço.

Me levou até a sala que eu passo a maior parte do tempo. Sentei na cadeira a frente do senhor velhote que tinhas folhas nas mãos.

Senhor velhote: Estamos aqui a oito dias. Você até agora não abriu a boca... Acaba vez tá mais difícil.

Anna: Você é policial? Tipo, eu sei que você policial. Só que você é o que? Um policial qualquer, delegado?

Senhor velhote: Delegado.

Anna: Ah... Então ser descobrirem que você sequestrou uma menina e seus funcionários bateram nela. Você vai preso junto com eles?

Senhor velhote: Que merda de pergunta é essa?

Anna: Ué, curiosidade pô.

Filipe Ret 🚀

Cabelinho: Nada deles abrirem a boca.- Fechou na minha sala e eu suspirei.

Ret: Clarice tem mente fraca. Tava quase falando quando a mãe dela chamou atenção...- Comentei.

Cabelinho: Tortura ela?

Ret: Não... Tortura os pais dela, na frente dela.

Cabelinho me olhou e balançou a cabeça. Me levantei indo atrás dele. Entrei na salinha.

Ret: Boa tarde família feliz.- Fábio me olhou com a cara fechada e eu ri encarando os três que estávamos ajoelhados a dias.- Joelhos estão doendo?

Me sentei na cadeira na frente dos três. Marinalva me encarava no ódio, Fábio com a cara fechada e a Clarice só sabia chora.

Ret: Tá, estamos aqui a dias e nada de abrirem a boca. E como o tempo acabou vim dá mais uma chance.

Marinalva: A gente já disse que não sabe onde aquela menina foi! Por que não deixa a gente em paz?!- Ri cruzando os braços.

Ret: Deixa vocês em paz? Só vão ficar na paz quando estiverem mortos, porque enquanto continuarem vivos vão sofrer nas minhas mãos.

Fábio: Vocês ser acham o fodam, né... Não passa de um menino mimado!

Ret: Te dei permissão pra fala?- Ele travou o maxilar e eu ri- Tá, acabou o show. Cansei dessa merda! - Última oportunidade de abrirem a boca, onde a Anna está?!

Fábio: Já falamos que não sabemos!- falou entre os dentes e eu concordei.

Ret: Ok...- Olhei para o gaguinho que pegou uma barra de ferro parando do meu lado- Vai ter que ser do jeito difícil... Só que eu vou avisar a vocês, se não abrirem a boca vão morrer! Só que de qualquer forma vou achar a Anna.

Clarice: Por favor... Por favor, Ret!- Ela implorou.

Ret: Você sabe o que vai acontecer aqui, Clarice. Tô dando a chance de você abrir a boca e dizer tudo.

Marinalva: A gente não sabe de nada!- Aumentou a voz e eu olhei para o Gaguinho que bateu o ferro em seu rosto. Sua cabeça foi para trás com o impulso, o barulho do nariz quebrando e a Clarice gritando a mãe era música para meus ouvidos.

Ret: Diz Clarice...- Inclinei na direção dela que chorava olhando para a mãe que estava desacordada com aquelas correntes que seguravam ela pelos pulsos.- Me diz onde está a Anna.

Clarice: Eu não sei...- Falou entre o choro e eu suspirei- Para, por favor...

Gaguinho bateu na costela da Marinalva que ainda estava desacordada. Olhei para o Fábio que estava me encarando

Gaguinho bateu na cabeça dele fazendo o mesmo fica desorientado. O sangue descendo pelo o corte que fez em sua testa.

Ret: Se você não dizer, Clarice. Seus pais vão apanhar, e é capaz de nunca mais abrir os olhos.... Sabe por que? Por que o Gaguinho vai matar eles...- Coloquei uma mexa do seu cabelo para trás enquanto ela tentava afasta a cabeça com os olhos fechados. As lágrimas caiam descontroladamente, e minha sede de ver ela sofre só aumentava. - Me diz onde ela está...

Clarice: Eu já disse que não sei..
- Meti um murro no seu rosto me levantando puto. Seu rosto caiu para o lado fazendo ela piscar várias vezes.

Ret: Mas que merda! Será que eu vou ter que matar vocês mesmos?

Fábio: Se em mata eles viram atrás...- Falou e eu olhei para ele- E você não vai querer que aconteça aquilo novamente no morro...

Ret: Quem viram atrás? O pai da Anna? O policial que matou a mãe dela?! Aqueles idiotas que estavam juntos com o TCP?!

Fábio me olhou e eu sorri. Andei até ele me inclinando na sua direção.

Ret: Você acha que eu não sabia da história, Fábio?- Travei o maxilar olhando todo seu rosto - Eu sei de tudo... E pode ter certeza que eu vou descobrir onde está a Anna. E mata todos aqueles vermes. Começando por vocês!

Dei cinco murros seguidos em seu rosto escutando a Clarice gritando para eu parar. Gaguinho batia na Marinalva que gritava de dor.

Me entregam um pedaço de madeira com várias pregos e eu mostrei para a Clarice que implorava para não fazer isso.

Bati na cintura do Fábio que gritou de dor enquanto os pregos entrava na sua pele e saia.

Clarice: Parem por favor! Eu falo! Eu falo!- parei olhando para ela e mandei o gaguinho para.

Clarice: O pai dela pegou ela... Eles estão interrogando ela em uma casa no meio do mato. Eles querem sabe quem está no comando no jacarezinho... E quando descobrirem vai ter matar e fazer o inferno na favela. Agora para de machucar eles, por favor...- olhei para o FB que saiu e eu olhei novamente para ela.

Ret: Conta tudo! E é melhor tu não tá mentindo- Ela concordou e começou a fala.

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Boa noite ❤️ Um fato engraçado sobre essa fic, ela terminou no dia do meu aniversário... E estamos no mês do meu aniversário, e ela vai novamente terminar no dia do meu niver Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Libertina Onde histórias criam vida. Descubra agora