capítulo 36

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Marcela Miranda 💔
Décimo dia...

Depois que eu cheguei da festa, fui logo indo dormir. Não tava sentindo nada a não ser raiva do Vieira. O tanto que eu quero sair daqui, e viver a minha vida com meu filho, vocês não estão entendendo. Já comprei o pão porque eu sei que o Vieira vai chegar enchendo o saco. Fiquei ali sentada no sofá roendo minha unha até escuta a porta sendo aberta. Levantei o olhar vendo o Vieira entra com a blusa no ombro.


Seu corpo tava todo marcado, sua cara amassada de quem acabou de acordar. Olhei no relógio na parede vendo que era nove e dez da manhã.


Marcela: Onde você tava?- Perguntei calma e ele me encarou - Seu corpo... - Apontei para o corpo dele - Está todo marcado...

Ele olhou para o corpo e logo para mim.

Vieira: Marcela...

Marcela: Tava me traindo?- Ele ficou me olhando e eu ri negando com a cabeça - Por que?

Ele continuou me olhando e eu suspirei me levantando e indo para a cozinha.

(...)

Karolayne: Uma sentada não mata ninguém, flor! - Disse para a Anna que revirou os olhos. Os nossos papos sempre vai está incluído safadeza. Por que ser não estiver, pode ter certeza que a karolayne está doente.


Anna: Tô morrendo de fome, faz um negócio aí pra nós comer, karolayne.- Karolayne olhou para ela.

Karolayne: Vamos comer lá no salgado da tia Lucinda? Eu pago.- Ser levantou e eu olhei para a Anna.

Anna: De onde tu tirou dinheiro?

Marcela: Eu ia perguntar isso.

Karolayne: PK me deu.- Deu de ombro e eu olhei para a Anna que riu ser levantando.

Me levantei também e a gente saiu da casa da karolayne indo na direção da praça.

Hoje tava movimentado, talvez por ser Sexta - Feira. Logo chegamos, Karol foi pedir nossos salgados e eu fiquei ali sentada na mesa com a Anna.

Anna: Marcela, por que seu braço tá meio avermelhado?- Olhei para ela e logo para meu braço do machucado que o Vieira fez em mim a dias atrás.

Marcela: Ah...- Passei a mão por cima. - Me machuquei, nada demais....

Tentei desvia desse assunto.

Anna: Tem certeza? Olha Marcela, eu sou sua amiga. Se você precisa de qualquer coisa, ou de ajudar eu vou está aqui. Não precisa mentir.

Marcela: Anna...- Meu olhos encheram e ela franziu o cenho - Ele...

Cabelinho: Eai... - Escutei a voz do Cabelinho e logo ele pareceu com os outros moleques. No meio deles estava o Vieira, que me encarava de cara fechada. Limpei meus olhos virando o rosto pedindo para Deus para que ele não trisque um dedo em mim hoje.


Ela ficou me olhando enquanto eu passava a mão pelo meu braço e os meninos sentavam na cadeira.

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