Anna Estrella 🫀
Saí do prédio com a mochila nas costas e fui para o ponto de ônibus. Hoje foi o pior dia de todos.
Henrique está sendo um pau no cú do caralho! Minha vida já estava uma merda, agora vem isso. O ônibus chegou e eu entrei. Depois de uma hora e pouquinho eu cheguei no morro. A chuva já tinha parado, e por ser um domingo à noite, claro que iria tá lotado de gente na rua.
Minha cabeça tava quase para estourar, ainda tinha esse morro todinho para subir.
Cheguei nos meninos do mototaxi e subi com um moreninho. Paguei ele e logo entrei dentro de casa.
Vi várias malas no chão e ergui a sobrancelha. Logo a Clarice apareceu e a Marinalva.
Anna: Meu Deus! Isso é um sonho, vocês estão indo embora graças a Deus!- Levantei a mão vendo elas me olharem sem ânimo.
Fábio: Para de graça, só vamos viajar.- Falou calmo e eu ergui a sobrancelha - Viagem em família, falei para você mês passado.
Anna: Ah. Eu esqueci, que pena não vai ter como eu ir.
Clarice: Que bom...
Anna: Vocês vão levar ela né?- Apontei para a minha irmãzinha querida - Porque ser deixarem ela não vai dá legal. Capaz de eu mesma a mata.
Fábio: Para de fala merda!- ficou irritado- A gente volta daqui quinze dias, não quero nada de bagunça aqui me casa. Já sabe das regras.- Ele pegou a malas e eu ri.
Quinze dias de paz. Que maravilha!
Marinalva: Não quero festas aqui em casa. Muito menos aqueles seus amiguinhos de merda.- Ela falou depois do meu pai sair de casa junto a filhinha dele.
Anna: Pode deixar, madrasta. Eu sei cuidar da minha própria casa.- Sorri para ela que fechou a cara saindo, bateu a porta e eu me joguei no sofá.
Pelo mesmo teve uma notícia boa.
(...)
Primeiro dia...
Acordei com alguém batendo no meu portão e eu resmuguei. Levantei puta saindo do quarto arrumando meu cabelo.
Destranquei a porta passando por ela e andei até o portão. Abri vendo a karolayne e revirei os olhos me virando.
Karolayne: Que animo por me ver.- Escutei o portão sendo fechado.
Anna: Uma hora dessa tu batendo no portão dos outros.- Falei me jogando no sofá.
Karolayne: Meu amor, segunda-feira e hora de você fica dormindo as três da tarde?
Anna: Sim! Não tenho nada para fazer mesmo. Inclusive, não era para você tá na faculdade?
Karolayne: Tranquei.- Encarei ela supresa.- Faz dias.... Meus pais estão putos, Cabelinho pior ainda.
Anna: Como assim? Você não me falou nada.
Karolayne: Eu não falei para ninguém, só o PK sabia. Tava com medo da reação de vocês. Você foi a única que não me xingou toda.
Anna: Não tenho esse direito, até por que nem faculdade eu fiz. Mas porque trancou?
Karolayne: Esse não é meu roby, Anna. Você sabe que meu sono sempre foi construir minha própria marca de biquínis. Imagina, uma loja com meu nome com os melhores biquínis, sendo conhecindo pelo o mundo todo.- Karolayne ela costura, principalmente biquínis.
Esse é a calmaria dela vamos dizer.
Anna: Então por que não faz isso?
Karolayne: Meus pais não aceitaram muito bem, não quero decepcionar eles...
Anna: Ué? Já tá trancando mesmo, vai segui seu sonho. Se não de certo você volta a fazer faculdade.
Karolayne: Não sei...
Anna: Conversar com seus pais, pode ter certeza que mesmo assim eles vão ter apoia.
Karolayne: Marta tá surtando com seu sumiço, disse que se você não aparece vai ter mata.- Riu negando.
Anna: Marta sendo Marta. - a concordou- Bora lá, só vou me ajeitar.
(...)
Já está escuro e eu estou assistindo novela com a tia Marta e a vaca da karolayne. Já tá ficando tarde e eu preciso ir para casa. Já que amanhã tenho que sair cedo. A porta foi aberta e o tio passou por ela, falou com todos nós e logo eu vi que o Cabelinho e o Ret que estavam com ele.
Cabelinho: Pega lá em cima e já volto.- Falou com Ret que concordou.
Ele falou com nós e eu fiquei olhando para ele que conversar com a tia Marta.
Me levantei vendo o Cabelinho desce e entregar um envelope para ele.
Anna: Vou nessa, amanhã vou sair cedo e já tá ficando tarde.- Beijei a testa da tia Marta.
Marta: Mais já? Porque não dorme aqui?
Anna: Até que poderia, só que amanhã tenho que ir no centro. Resolver algumas coisas.
Karolayne: Vai que horas?
Anna: Umas oito.
Karolayne: Ah, até iria contigo.- Revirei os olhos e ela riu.
Anna: Beijo para vocês. Fala para o tio que amo ele.- Olhei para o Cabelinho que estava trás do sofá, balacei a cabeça para ele e saí me despendido do povo.
Cheguei do lado de fora e vi o Ret com os braços cruzandos apoiado na moto.
Ret: Caroninha?
Anna: Ué? Não foi você que disse para não me acostumar?
Ret: Cadê meu beijo?- Revirei os olhos indo até ele que segurou minha cintura.
Anna: Olhado assim até parece que temos algo.
Ret: Não temos, só que ser você disse bora eu boro.
Anna: Meu Deus, Ret!- ele riu me dando um selinho- Isso tá muito estranho...
Ret: Estranho por que?
Anna: sei lá...
Ret: sobe aí, deixo você em casa.
Ele subiu na moto e eu logo em seguida.
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Libertina
FanfictionHoje ela é minha menina Linda mulher, libertina Hoje ela é minha menina Linda mulher, libertina