capítulo 57

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Filipe Ret 🚀

Fb: Não teve nem uma informação, Anna sumiu do mapa. Sem rastros ou lugar que ela possa ter indo.

Cabelinho: E a conta dela? Ela guarda dinheiro dês de pequena, disse que usaria ser fosse fugir um dia.

Fb: Nada, sem sinal que tenha usado o dinheiro. Tá tudo certinho, última vez que ela usou o dinheiro que tá  guardado foi três anos atrás.

Ret: E o celular? Não tem como rastrear?

Fb: Pior que tentamos fazer isso. Porém, o número que você passou não existe mais, e sempre que tentamos rastreia da errado. Como ser fosse um erro no sistema. Ou desligaram o celular, ou o número está errado.

Cabelinho: O número não está errado. Tá certo pô.

Fb: Isso é muito complicado. Para o número sai do sistema em dois dias tem que ser uma pessoa muito especializada nesse área. Não é fácil assim.

Ret: O que você acha?

Fb: Na minha opinião, chefe? Acho que a Anna foi sequestrada ou algo do tipo. As coisas que a gente viu levam tudo para esse lado.

Cabelinho: Sequestro de novo...?

Fb: Anna tem algum parente fora?

Cabelinho: Nem um, só o pai dela mesmo.

Fb: Então é isso. Ou ela foi sequestrada, ou fez um plano bom pra sumi do mapa.- Ele cruzou os braços.

Ret: Continuei com um tropa procurando no asfalto. Tu e o menor XT fica nesse bagulho de computação aí. Qualquer bagulho avisar nós.

Ele concordou e fez toque comigo e Cabelinho. Saiu da sala batendo a porta e eu  joguei a cabeça para trás.

Cabelinho: E agora? Não temos uma pista para acha aquela morena falsificada!- Falou puto e eu ri mas logo fechei a cara.

Como caralhos essa mina some do nada? Sem avisar a ninguém, e ainda por cima de uma hora para outra?

Papo reto, ela nem é maluca de te indo embora assim não pô. Papo reto mesmo, sei brincadeira. Ela nem me respondeu sobre o bagulho.

Só que eu vou te fala, vou acha essa desgraçada em dois tempos. Nem que eu tenha que mata alguém!

(...)

Marta: E aí meu filho?- Cabelinho beijou a testa da mãe que tinha o semblante preocupado.

Cabelinho: Sem notícias ainda mãe...- Marta sentou no sofá com as mãos no boca e seus olhos encheram.-. A gente vai acha ela, só é questão de tempo.

Marta: Ela não iria embora assim meu filho... Anna nunca iria embora sem nós avisar, deve te acontecindo alguma coisa.

Ret: Anna tem alguma parente de fora?- Cabelinho me olhou junto com ela.

Marta: Parente...?- Ela me olhou e desviou o olhar.- No que isso vai ajudar?

Ergui sobrancelha e coloquei as mãos nos bolsos da minha bermuda.

Ret: Em tudo, talvez ela tenha indo para casa dessa pessoa.

Marta: Não.- Ela negou com a cabeça.- Anna não sabe...

Cabelinho: Não sabe do que mãe?- Sentou do lado dela que ser ajeitou no sofá.

Marta: Senta, filipe.- Andei até o outro sofá e me sentei.- Anna Estrella não é filha do Fábio.

Puta merda!

Marta: Ela nunca foi filha daquele imbecil. Mãe da Anna antes de ser envolve com esse canalha namora um carinha do asfalto. A mãe dele era muito tóxica, ao ponto de até bate na nora. Certo dia, Edna descobriu que estava grávida, era o sonho deles. Ela contou para o namorando, lógico que ele ficou feliz. Só que a mulher lá não, ela não queria que seu filho ser envolvesse com uma favelada. Depois daquele dia, ela fugiu. Voltou para o morro e pediu para seu pai não liberar a entrada daquele homem, Ret. Cinco anos depois o pai de Anna descobriu onde Edna estava, e deu no que deu. Ele mandou a mãe dela, aquela invasão não era só os alemães, Filipe. Tinha polícia envolvida no meio, que mataram gente inocente. Gente que não tinha nada ave!

Travei o malixar a cada palavra que ela dizia.

Marta: Edna já tinha ser envolvido com o Fábio. Depois que a Edna morreu, ele mudou completamente. E deixou uma desconhecida trata a Anna de qualquer forma. Uma criança! Uma criança que sempre chegava em casa com um machucado diferente. Um corte diferente. Era uma dor enorme, até por que eu não podia fazer nada. Anna não queria vim comigo e o seu tio na época me proibiu de tenta pega a Anna para mora comigo. Ela cresceu naquele inferno, e eu não pude proteger ela. Cumprir a promessa que a Edna me pediu!

Cabelinho abraçou a mãe que chorava e eu ergui o olhar vendo a karolayne e a Marcela na porta da cozinha. Karolayne andou até a mãe a abraçando.

Me levantei escutando o Cabelinho me chama.

Cabelinho: Onde você vai?

Ret: Tira satisfação.- abri a porta dando de cara com o João.

João: Tudo bem, Ret?

Ret: Tudo sim.- Balacei a cabeça para ele que entrou dentro de casa. Saí da casa indo para minha moto e eu vi o Cabelinho subindo na dele.

Cabelinho: Tô logo atrás.

Liguei a moto descendo a rua.

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