capítulo 60

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Anna Estrella 🫀

Meu pai não é meu pai... Meu pai é um assassino de merda que diz ser um policial que protege a sociedade.

Senhor velhote: Achei que sua mãe tinha te contando. Que fugiu com minha filha...

Anna: Como ela iria contar se você a matou?- Olhei para ele que suspirou.

Senhor velhote: Será que você não entendeu a parte que ela fugiu?

Anna: Eu não acredito em você... Com certeza ela teria motivo para isso, minha mãe sempre teve motivos!- Gritei me levantando e comecei a chorar - Você não tem direito de fala dela, ou dizer o nome dela!

Ele ser levantou vindo até mim. Segurou meu braço e apontou o dedo na minha cara.

Senhor velhote: Ela era um vadia! Fugiu com você, sem da porra notícias onde poderia está. Ela é uma vagabunda desgraçada!

Ele me deu um tapa no rosto e eu olhei para ele com a mão na minha bochecha. Meus olhos arregalados olhando para o homem que dizia ser meu pai.

Anna: Puta merda...- A porta foi aberta e uma mulher apareceu.

- Solte a garota!- Ela falou firme e o senhor velhote me soltou.- Venha.

Andei até ela que segurou meu braço me puxando. Me levou até o "quarto".

(...)

Bati minha cabeça duas vezes no travesseiro. As palavras e os acontecimentos que aconteceu a horas atrás passava pela minha cabeça.

Está tudo confuso para mim. E o pior que minha mãe tá morta e não vai pode me explicar o que está acontecendo.

Estou aqui a mais de uma semana. E ser for conta, deve ser quinze dias que eu estou nesses lugar.

Não sei quantas horas é agora, só sei que eu chorei pra caralho e dormir. Acordei faz pouco tempo, com uma parte minha aliviada. Não sei por que, só sei que está aliviada.

Me sentei na cama olhando para câmera.

Anna: Tô com fome...- Murmurrei e a luz vermelhinha apareceu e logo sumiu.

Fiquei ali encosta esperando minha comida.

A porta foi aberta e a mesma mulher de hoje de manhã apareceu com minha marmita nas mãos. Ergui a sobrancelha vendo ela anda até mim e estica a mão.

- Esquentei, da pra comer.

Peguei da mão dela junto com o suco e os talheres.

Anna: Quem é você?- Perguntei e ela riu.- Nunca te vi aqui.

- Nathália.

Abri a marmita e comecei a come.

Nathália: Não vai ser apresenta?

Anna: Você me conhece, não tá aqui a toa. Porém como sou educada, Anna. Anna Estrella.- Estiquei a mão e ela pegou.

Nathália: É um prazer.- Ser virou saindo e eu mandei língua oara câmera.

(...)

Minha barriga não para de doer. Estou com uma dor muito forte no pé da barriga. E o pior é que eu não sei o por que.

Depois do choro, junto com a crise de ansiedade de hoje de tarde. Essa dor começou, e eu não estou conseguindo ficar de pé direito.

Até cogitei de ser cólica, porém eu fui no banheiro e eu não estou menstruada.

Anna: Preciso ir no banheiro. Tô morrendo de dor...- Coloquei a mão no pé da barriga fazendo careta. A luz não desligou, suspirei já irritada.- Eu preciso e no banheiro!

Gritei pela milésima vez. E ninguém veio até agora abri essa merda dessa porta.

Cinco minutos depois a porta foi aberta. Nathália me olhou e eu me levantei calçando a sandália.

Estou presa no meio do mato. Sem sabe onde estou, e nem no banheiro eu posso ir.

Minhas esperanças de alguém me achar acabou. Criei expectativas grandes de que o Ret estaria me procurando.

Só que já ser passou duas semanas. É nada dele.

Já até me acostumei da ideia de mora aqui.

Cheguei na porta do banheiro e um barulho enorme  explodido soou pelo lugar. Abaixei com a mão no ouvindo e só senti uma mão me puxa para dentro do banheiro.

O barulho irritante do alarme tava me dando dor de cabeça. Vários tiros começaram e eu olhei para a Nathalia que colocava o armário que tinha ali na porta.

Anna: O que está acontecendo?! - Perguntei desesperada vendo ela tira a blusa. Vi o colete em seu corpo e ela tirou.

Nathalia: Vem cá.- Me puxou e eu fiquei sem entender. Nathalia colocou o colete em mim e eu já tava aflita.- Tu vai sai por aquela janela, e quando chega no chão vai correr sem olhar para trás. Não desvia para nem um lugar, Anna. Só corre reto. Não para de corre.

Ela terminou de coloca o colete e andou até a janela. Abriu e olhou. Me chamou com descendo do vaso e eu subi.

Nathalia: Diz para o Filipe que nós ser encontra por aí.- Ergui a sobrancelha e ela sorriu.- Foi bom te conhecer, Anna Estrella. Piscou para mim e me ajudou a passar pela janela.

Tampei minha boca para abafar o grito e logo cai dentro da caçamba de lixo. Fiz careta vendo a Nathalia olhando na janela.

Nathalia: Vai, vai!- gritou e eu me levantei, apoei minhas mãos na caçamba e pulei saindo de dentro daquilo.

Corri, corri. Corri sem olhar para atrás. Só escutando os tiros. Eu corri no meio daqueles matos morrendo de medo de algum bicho aparece ou alguém me pega.

Tava tudo escuro, porém eu só corria pelo caminhozinho que tinha li no chão.

Olhei para trás vendo que os tiros já estavam mais abafados. Não tava mais de ver a "casa" já que os matos cobriam tudo.

Diminuir a velocidade tentando respirar. Meu coração tava acelerando, minha pernas não aguentava mais corre.

Ann: Vamos lá, Anna...- Falei cansada...- Vamos lá...

Comecei a corre novamente. Preciso sair daqui o mais rápido possível.

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