capítulo 30

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Anna Estrella 🫀
Quarto dia....

Os tiros lá fora estavam cada vez mais altos. Estava no meu quarto, debaixo do coberto mexendo no celular.

As notícias eram várias. Cada lugar estava passando que o morro do jacarezinho estava tento uma invasão.

Papo reto mesmo, não sei merda está acontecendo.

Só sei que é morro rival, e eles não estão de brincadeira. Meu coração está acelerado pá porra, estou morrendo de preocupação.

Do Victor e Ret. Não tenho notícias ser eles estão bem, ou não.

Ligação onn

Karol: Está tudo bem aí?

- Sim, e por aí?

Karol: Normal. Marcela está aqui em casa, já que não deu tempo dela desce para casa.

- Está tudo bem com ela?

Karol: Tudo não conformes. Papis vai dormi pela casa do asfalto junto com a mãe. Já que na hora que a invasão começou, eles estavam trabalhando.

- Cabelinho fez a boa de compra aquela casa.

Karol: Também achei. Vou desligar, qualquer coisa acionar.

- pode pá.

Ligação offline

A invasão foi rapidão. Na hora que o Cabelinho subiu para resolver a coisa da Vanessa a gente subiu para casa um tempinho depois.

Quando eu cheguei em casa e minutos depois a Karol chegou na dela. A invasão começou.

Foi um desespero total para mim. Fiquei super preocupada com as meninas, foi aí que a Karol ligou dizendo que estava tudo bem.

Saí de baixo do coberto calçando a havaiana. Tô em uma fome danada. Saí do quarto com sono e cheguei na cozinha. Liguei a luz e fui preparar algo para comer. Três horas da tarde, com som de tiros e um sol da desgraça. Irei fazer um doce para eu comer. Tem dia melhor que esse?


Escutei um barulho enorme e já me desesperei. Peguei a faca dentro da gaveta e andei até a porta do cozinha.

Anna: Quem tá aí?!- Gritei e só vi o escuro da sala.

Passei a mão na parede procurando o interruptor de luz e achei acendendo a luz.

Anna: Porra, Ret!- Gritei colocando a mão no peito vendo ele deitando no chão com a glock do seu lado e uma máscara.

Sua perna tava com uma blusa amarrada e a maior parte do seu corpo está ensanguentada.

Anna: Mais que porra! - Andei até ele com cuidando já que ele tinha quebrando a porta de vidro.- O que aconteceu com você, cara?!

Ret: Levei um tiro...- Fez careta tentando ser levanta- Merda! Tô cheio de vidro...

Anna: Mae é claro, parece que você ser jogou... Meu Deus você ser jogou!

Ret: Me ajudar a levantar...- ajudei ele a levantar e coloquei ele sentando no sofá que resmungava de dor.

Anna: Tinha que quebrar minha porta de vidro?!

Ret: Não tinha escolha...

Anna: Como você entrou?

Ret: Pulei o murro. Me deram um tiro na perna no beco de trás. Pulei o murro e quando tentei abri a porta tava trancada, então quebrei.

Anna: Por que caralhos não bateu?!- Perguntei puta.

Ret: Anna... Eu levei um tiro, tô cheio de vidro enfiando pelo meu corpo. E você tá ser importando com uma porta!?

Anna: Óbvio! Ela foi cara!

(...)

Ret tinha acabado de enfia a mão dentro da perna e tirando a bala. Sabe o pior? Que eu tive que custura com linha! Sim, linha de roupa! Nunca fiz isso na vida, e eu tô aqui. Tirando vidro do corpo dele e torcendo para que ele não morra.

Anna: Isso é burrice, você pode a qualquer momento ter sei lá o que e morre.

Ret: Não morro tão cedo, Anna...- Ele fez careta quando eu tirei o último pedacinho de vidro.

Anna: isso é tão arriscando... Não sei com vocês conseguem.

Ret: Quando você era nessa vida, tem que sabe que a qualquer momento você pode morre ou ir preso. E na minha lista não está escrita "ser preso".

Anna: Então você prefere morre?

Ret: Ser não estive terceira alternativa entre as duas. Sim, eu prefiro.

Anna: E setr estivesse?- Ele me encarou- O que você faria?

Ret: Qual séria?

Anna: Saí dessa vida.

Ret: Anna, quando você entra pro tráfico. Você só vai sair morto, essa é a lei. Não tem escolha de sair, não pô.

Anna: Acho isso super errado...

Ret: Certo e errado... Eu escolhi o errado e vou ter que lidar com as consequências, Anna.- Ele passou a mão na minha bochecha e se inclinou me dando um selinho - Qualquer hora eu vou morre, por isso proveito minha vida o bastante.

Anna: Namoral, não fala isso.- Fechei a cara.

Ret: É a vida pô. Todos morrem, eu só tô adiantando um pouquinho.

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