capítulo 50

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Marcela Miranda 💔
Maratona 1/5

- A pressão está normal.- Olhei para a moça de cabelos pretos e pele branca que está cuidando de mim a um mês e meio.- Está sentindo dor?

Marcela: Não. Só um dorzinha na cabeça.- Ela me encarou- Nada demais.

- Marcela, acho bom você não está mentindo. Sei que quer ir para casa, e você vai. Quando estive boa e sem nem um risco de perigo. Portanto, pergunto novamente. Está sentindo dor?

Marcela: Só dor cabeça.

- Poderia me dizer mais?

Marcela: Aqui.- Levei minha mão até a região que doía.

- Ok, vamos precisa fazer mais alguma exames. E se você estive bem mesmo, como você tanto diz. Vamos te liberar o quanto antes.

Elas começou a fala sobre outras coisas lá e sobre meu bebê que está bem e saudável graças a Deus!!

(...)

Dois dias depois.

Terminei de guarda minha coisas na mochila e me sentei na cama ainda com um pouco de dificuldade. Já que ainda estou com pontos na barriga.

Escutei a porta sendo aberta e virei meu rosto na sua direção. Cabelinho passou por ela com as mãos no bolso da sua calça preta. Blusa da Nike também preta e sua corrente prata no pescoço. Seu tênis branco que eu não faço ideia da marca que seja e seu boné preto. Sua cara fechada de pura marra chama atenção de qualquer uma.

Marcela: O que está fazendo aqui? Não era para a karolayne te vindo?

Cabelinho: Ela teve um imprevisto na loja dela. Mandou eu dizer que sente muito e vai te recompensar quando chegar.- Ele andou até minha direção e parou na minha frente. Ergui a cabeça e ele abaixou a dele.

Marcela: Tudo bem...- Tentei me levanta porém senti dor fazendo eu me senta novamente resmungando.

Cabelinho: Está tudo bem?- Ele tirou as mãos do bolso para me ajudar e eu concordei.

Marcela: Está sim, eu senti uma pontada... Nada demais.

Cabelinho: Não quer ver isso? Posso chamar o médico desse bagulho.- Segurei seu pulso impedindo dele andar, me levantei e respirei fundo antes de fala.

Marcela: Isso é normal. Não tem o por que de ser preocupa.

Não faço ideia ser isso é normal ou não. Eu só quero sair daqui logo.

Cabelinho: Certeza, pô? Não quero chega no morro com tu morrendo de dor e as duas malucas me matarem.

Ri e parei sentindo a dor volta.

Marcela: Está tudo bem, carinha.- Ele me olhou e eu sorri de lado.- Podemos ir? Preciso de uma cama decente e uma comida que encha meu filho e eu.

Cabelinho: Quando falaram que você tava grávida não acreditei...- Ergui a sobrancelha- Dos bagulhos que tu já passou, tu e essa criança é foda pô. São guerreiros demais e tem meu respeito.

Senti meu olho encher e sorri baixo a cabeça limpando meus olhos antes que as lágrimas saiam.

Marcela: Por favor, Cabelinho... Eu estou sensível e qualquer coisa me faz chorar.

Cabelinho: Tô dizendo... Bagulho na sinceridade.- Levantei a cabeça.

A porta foi aberta fazendo eu me distanciei dele pegando a mochila em cima da cama.

- Deve está super feliz de está se livrando de mim, né?- Brincou e eu ri. Senti a mão do Cabelinho pegando a mochila- Bom, aqui estão uns remédios que você irá toma. Repouso absoluto, sem pega na pesado que vá te prejudica. Vou ser bem sincera contigo, Marcela. Não iria te liberar, porém seu irmão falou que iria ter uma médica particular que vai cuidar de você. Porém... Você virá uma vez na semana ter consulta comigo para mim ver ser está tudo correndo bem.

Marcela: Obrigada, Doutora Maria. Por tudo mesmo.

Dr' Maria: Que nada.- Entregou os papéis para o cabelinho.- Tenham uma boa tarde e até semana que vem.

Ela sorriu simpática e saiu do quarto.

Cabelinho: Bora?- Concordei.

(...)

Cabelinho abriu a porta do carro e segurou minha mão me ajudando, saí. Encarei aquela casa enorme e olhei para o Cabelinho.

Cabelinho: Casa do Ret, ele não queria que você ficasse em uma casa sozinha.

Marcela: Ok...

Ele fechou a porta enquanto continuava parada e pegou a mochila. Jogou meu braço ao redor do seu pescoço e me ajudou a subi uns degraus que tinha ali.

Ele abriu a porta e estava tudo escuro.

Marcela: Ret é um vampiro? Que escuridão é essa?- No mesmo estante as luzes foi acessas e uma gritaria soou. Abri a boca supresa vendo todos ali.

Ret, Anna, karolayne, Pk, FB, Carlão e o Gavião que foi me visitar no hospital. Tia Marta e tio João que eu tenho um carinho enorme.

Minha vontade de chorar apareceu e o Cabelinho virou o rosto me encarando.

Cabelinho: Para de chora. Você fica feia assim...- Sussurrou no meu ouvido e eu ri em meio ao choro. Meninas vieram me abraça e logo me ajudaram a senta.

Karolayne: Como está nossa amiga maravilhosa e nosso pacotinho?

Marcela: Estamos bem...- Passei a mão na barriga com cuidado- Mas com fome.

Tia Marta: Que bom, por que eu fiz sua torta favorita.- sorri animada.

Saber que eu tenho pessoas maravilhosas assim do meu lado me dá um alívio. De saber que o cara que só me machucou está morto e que eu não vou mais viver naquilo faz eu agradece todos os dias a Deus. Por que agora eu estou livre... Estou salva e... Protegida?

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Libertina Onde histórias criam vida. Descubra agora