Karolayne: Meu amor, hoje tem pagofunk. Olha para minha cara e ver ser eu vou fica em casa.- Cruzou os braços e eu revirei os olhos.
Anna: Claro que não vai fica, é uma puta que só vai para cara dormi e comer.
Karolayne: Pelo amor de Deus, Anna!- Ri continuado a comer- Aí, como foi as fotos hoje?
Anna: Normal.
Karolayne: E o Henrique?
Anna: Não foi. Não foi ele que tirou as fotos.
Karolayne: Hum...
Anna: Ele não deu notícias, porém nem liguei.
Karolayne: Tá, apresta atenção aqui.- Estralou os dedos- Vou para sua casa ser arrumar ou você vem na minha?
Anna: Cada uma ser arrumar na sua.- Karol fez careta e eu ri.- Ainda não tô estou legal com o povinho de casa, não quero que você fique escutando coisa desnecessária.
Karolayne: Então vem para mim, baby.- Fez uma dançinha escrota.
Anna: Melhor não...
Karolayne: Tá, o que importa é você no pagode sem falta.
Anna: ok...- terminei de comer e fui pagar a Dona.
Karolayne: Mano, tem morando novo aqui ficou sabendo?- A gente tava descendo para a praça.- Se eu não me engano, o carinha é o novo vapor daqui a mando do chefe do vermelho.
Anna: Mano? Como você sabe dessa coisas?- Perguntei perplexa.
Karolayne: Minha filha? Meu irmão e o braço direito do Ret. Claro que eu iria saber.
Anna: Ae... Às vezes esqueço que você é irmã do Victor.
Ela me puxou para sentamos em um banco ali e ficamos conversando. Logo uma menina preta dos cabelos cacheados estava descendo o morro. Sua cara era de perdida e estava procurando alguma coisa.
Karolayne: Oh! - Apontou para a garota. Bati na mão dela- A menina nova. Esqueci de menciona que ela é casada com o carinha.
A Karolyane levantou e eu olhei sem entender pra ela.
Anna: Onde você está indo maluca?- Levantei indo atrás dela que ia até a menina.
Karolayne: Oi!- A menina olhou para nós duas e eu sorri simpática para ela- Me chamo karolayne e essa é a Anna. A gente te viu descendo meio perdida e vinhemos pergunta se você que ajudar.
- Ah, oi. Prazer me conhecer vocês.- Sorriu de lado- Me chamo Marcela, e sim, eu preciso de ajudar. Sou nova aqui e tô meio perdida.
Karolayne: Aí mulher, aqui é assim mesmo. Até que moro aqui dês de sempre me perco às vezes.- estrelacou o braço com o da menina.
O que essa puta tá fazendo?!
Karolayne: Me diz aí, onde você quer ir?
Marcela: Mercadinho. Fui no de cima só que não tinha o que eu queria.
Karolayne: Realmente, ali não tem nada que preste. Por isso temos a nosso mercadinho favorito.- Marcela riu me olhando e eu dei de ombro sorrindo também.
Ela começou a desce e eu segui só observando o quanto essa menina era linda.
Karolayne: Chegamos!
Marcela: Obrigada, desculpa por qualquer coisa.
Karolayne: Mulher que isso, da nada não. Vem, bora lá compra o que você quer.
Anna: Você tá assustando a menina, Karol.
Marcela: Tá tudo bem, ela é doidinha igual eu. Gostei de vocês!
Anna: Ela é maluca isso sim.- Olhei para a Karol toda animadinha dizendo como funciona o morro.
Karolayne sempre foi assim dês de pequena. Todos no morro adora ela, e quem não gosta pode ter certeza que e uma piranha.
Karolayne: Vem, vou ter mostra o morro. Não tudo que essa porra é grande demais.
Marcela me olhou rindo e eu neguei.
Depois de mostramos um pouquinho o morro a gente sentou na praça.
Karolayne: Hora de ser arruma para ir pro pagodinho.- Levantou fazendo dancinha.
Marcela: Pagode?
Anna: Maioria das terça tem o pagofunk aqui. É bem raro na verdade, só que hoje vai ter aqui na praça mesmo. Cê vai vim né?
Marcela: Eu... Não sei, tava sem sabendo isso.
Karolayne: A gente vai vim, você poderia vim também né?
Anna: É, vai ser legal.
Marcela: Ok então.- Karol sorriu animada.
Karolayne: Passa teu contato.
(...)
Terminei de me maquiar e me levantei indo calça meu salto. Ajeitei meu cabelo jogando para o lado vendo o quanto eu estou deliciosamente gostosa.
Anna: Você é muito linda, cara! - Passei a mão pela minha cintura e escutei meu celular tocando.
Peguei vendo que era a Karol dizendo que já tinha chegado lá, falei que já ia desce e ela disse que tinha mandado o Cabelinho com me buscar.
Só concordei e joguei o celular na cama indo terminar de me arrumar enquanto o Cabelinho chegava.
Depois de minutos escutei a buzina e peguei meu celular tacando na bolsa e saí do quarto depois de tranca ele.
Joguei minha chave dentro da bolsa e passei pela porta vendo o casal feliz assistindo colados.
Passei por eles sem dizer nada e saí para o lado de fora vendo a Clarice na esquina com as amiguinhas olhando para cá.
Olhei para frente vendo o Cabelinho na moto dele e sorri indo até ele.
Cabelinho: Tá lindona, vida! - Sorri pegando o capacete.
Anna: Obrigada mozinho, você também está lindo!
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