Libertina

capítulo 45

Anna Estrella 🫀

O jeito que o Ret passou por mim sem dizer nada só indo fazer o que eu mandei, no início eu achei estranho, mas agora... Me senti toda! Entrei no quarto escutando o chuveiro aberto e sorri. Sentei na cama entrando no grupo do trabalho.

Tenho ensaio quinta-feira da próxima semana. Confirmei e escutei a porta sendo aberta. Depois que o Henrique foi embora, tudo melhorou! Já que o Filipe comprou a empresa, e eu nem acreditei... Mas depois que eu vi ele um dia lá resolvendo as coisas, minha ficha caiu. Só a Glenda que cuida de tudo. Já que ele não entende nada dessa parada.

Ret: Tá falando com quem?- Olhei para ele que vestia uma bermuda e eu desliguei o celular jogando na cama.

Anna: Confirmando meu ensaio para próxima semana.- Ele me olhou por um tempinho. - Ret eu quero dizer...

Ret: O jeito que tu entrou naquela sala me deixou excitado.- Olhei entediada para ele que sorriu me puxando. Me levantei colocando meus braços ao redor do seu pescoço, suas mãos geladas na minha cintura descoberta fez eu me arrepiar.- Surtada do jeito que eu gosto...

Beijou meu pescoço e eu fechei os olhos.

Anna: "Surtada do jeito que eu gosto..." É por que não viu a metade...- Falei baixo e ele riu.

Ret: Eu já ia vim para casa comer.

Anna: Arram, vou fingi que acredito.- Encarei ele que segurou minha nuca me puxando para um beijo calmo. A falta de ar apareceu e eu me afastei dele.- Você está cansado, vamos dormir um pouquinho...

Ret: Anna...

Anna: Os meninos estão cuidado de tudo, Filipe. Cabelinho tá na frente de tudo, não é só por que você vai dormir que tudo vai desmorona.

Ele se deu de convencido e eu sorri beijando ele.

(...)

Estou fazendo cafuné no seu cabelo. É oito da noite, acordamos com o rádio dele apitando. Cabelinho dizendo que alguns meninos tinha visto o carro do Vieira. Ret foi lá na boca ver isso só que logo voltou.

Até estranhei, achei que ele ia deixar eu dormir sozinha de novo.

Anna: Coloca aquele, de natal.- Apontei para o filme e ele colocou. Ret estava no meio das minhas pernas, estamos em um clima bom. Só que minha mente não sai da Marcela,só de sabe que aquele idiota pode está fazendo alguma coisa com ela me dá um ódio.

Ret também está preocupado, mesmo ele tentando passar segurança e tranquilidade. Dá de ver em seus olhos o quão perdido ele está.

Anna: O que você vai fazer quando acharem eles?

Ret: Mata o Vieira.- Disse frio.

Anna: E a Marcela? O que você vai dizer para ela?- Perguntei tendo em troca o silêncio.

Ret: Não sei... Não parei pra pensar nisso...

Anna: Você sabe que vai ter que conversar com ela, né? Explica tudo, com certeza a mente dela deve está a milhão.

Ret: Esse bagulho é tudo culpa minha... Não era para ela tá sofrendo assim, pô.- Passou a mão no rosto.

Anna: Isso não é culpa sua, filipe... Nada que está acontecendo é culpa sua! Você não sabia, não tinha ideia que ela estava o tempo todo ali na sua frente.

Ret: Mas eu podia ter ajudado ela, Anna... Podia ter escutado o que povo dizia ou o que o Cabelinho me dizia. Mas não, eu resolvi segui a porra da regra!- Escutei sua voz falha. Sentei na cama fazendo ele ser levanta e ser senta na minha frente.- Nada disso estaria acontecendo...

Vi seu olhos cheios e eu sorri fraco. Fui até ele o abraçando e escondeu o rosto na curva do meu pescoço. Senti as lágrimas molharem meu pescoço e eu beijei sua testa.

Anna: Isso é sua culpa, amor... Nada disso é sua culpa, coloca isso na sua cabeça. Não tinha como você adivinhar, e só estava fazendo o que achava que estava certo. Os meninos vão achar eles, e vai ficar tudo bem!

Ele apertou minha cintura com seus abraços afastando a cabeça. Levei minhas mãos até seu rosto limpando e sorri deixando um selinho nele.

Anna: Vai da tudo certo, Marcela vai volta mais forte que nunca. E vocês vão conversar e nunca mais vão ficar longe um do outro. E o Vieira...

Ret: Eu vou matar com minhas próprias mãos!

Anna: Você vai matar com suas próprias mãos.- Repeti o que ele disse.- Só precisamos ter calma em uma situação dessa. Fica ser culpado não vai adiantar em nada.

Ele concordou e a gente deitou indo ver o filme. O fato do Ret fecha a cara e fingi que não estava chorando a minutos atrás e bizarro. O jeito que ele muda de uma hora pra hora me assusta.

Sorri vendo ele beija minha mão.

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Pronto rapaziada! Não precisam me ameaçar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Postei