Dúvidas no Amor [ Segunda temporada ] CONCLUÍDO

40- Você me perdoa?

Notas da escritora: Muitoooo obrigada por vocês estarem se esforçando para cumprir a meta de votos e comentários viu?
Assim que atingiu, corri pra terminar de escrever o capítulo e espero que vocês gostem ❤️

"Pedir perdão nunca deve ser visto como um ato de fraqueza, mas sim, como um amadurecimento de caráter. É através dele que você pode tomar consciência que erros não devem se repetir e que todos estamos destinados a pedir por ele, em algum momento de nossas vidas."

Estefânia Fajardo...

Eu não sei exatamente quais qualidades do Thomas me deixaram completamente apaixonada por ele. Mas, sua habilidade na cozinha com certeza é uma das principais, pois vê-lo andando pela cozinha com as mangas da camisa social dobrada, com um ar de confiança, ao mesmo tempo que está tranquilo por saber o que faz, é capaz de hipnotizar qualquer mulher. E sou a primeira da lista.

Quando meu estômago roncou no caminho pra cá, Thomas decidiu me alimentar antes de conversarmos, o que eu concordei, para não pesar o clima logo de cara.

Ele fez um macarrão com queijo de dar água na boca, me servindo com um vinho branco delicioso.

Thomas não comeu tanto quanto eu, mas ele me observou o tempo todo, como se me ver ali, fosse um sonho para ele.

Dei a última garfada, limpando a boca com um guardanapo, e o encarando silenciosamente, para saber o que viria, pois eu estava preparada pra qualquer coisa.

— Encheu ou quer comer mais outra coisa? — Pergunta ele educado e eu nego com a cabeça.

— Estou mais do que satisfeita. Obrigada por isso. — Agradeço e ele sorri sutilmente, se erguendo da cadeira no instante seguinte.

O observei cautelosa, e o vi oferecer a mão para mim, e aceitei, entendendo perfeitamente que é agora. Seja lá o que Thomas pretende me contar, ele fará isso agora.

Fico de pé, segurando sua mão, mas não consigo ficar sem rir, quando ele me pega em seu colo, e começa me carregar com facilidade até a sala de estar, me pondo com cuidado no sofá. Me encosto no braço do estofado, e ele faz questão de pôr uma almofada em minhas costas e uma manta em minhas pernas, pois Seattle pode ter ficado ensolarada durante o dia, mas a noite seria fria e cinzenta.

Ele saiu da sala e sigo seus passos, vendo ele retornar a cozinha, pegando minha taça de vinho branco e a própria que ele estava bebendo, junto com a garrafa cara da bebida. Ele retorna, me entregando a taça e segurando a própria, deixando a garrafa sob a mesinha de centro.

Thomas bebe um gole e eu dobro as pernas, ansiosa para o que estava por vir. Eu podia ver sua mente trabalhando, e tentei me manter controlada, para não parecer desesperada por informações, apesar de agir às vezes como uma.