Terra de ninguém

5K 511 112
                                    

META DE COMENTÁRIOS: 80

META DE COMENTÁRIOS: 80

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

É uma sensação curiosa. Não estou voltando para Forks, estou voltando para Jasper. Mal fiquei longe e não aguentava de saudades dele.

Edward nos ajudou com as malas e o xerife Swan nos recebeu de braços abertos, bom, nem todos.

Fui para meu quarto e minhas malas já estavam na minha cama. O que me fez sorrir e fechar a porta, quem eu queria estava sentado do lado das mesmas. Parecia irritado com algo, mas sua expressão se suavizou quando nos encaramos. Me encostei na porta admirando a vista.

— Oi.— eu disse.

— Oi.— ele sorriu, ainda sentado. Me aproximei dele colocando minhas pernas entre as suas e segurei seu rosto.

— Aconteceu algo? Parece chateado.

— Eu senti sua falta.— ele sussurrou. Eu acredito em suas palavras, mas ele não respondeu minha pergunta. Deixei isso de lado por um momento e meu sorriso se alargou.

— Eu também senti a sua.— admiti um tanto manhosa e fazendo bico.

— No que está pensando?— perguntou ele analisando minha expressão, hesitei.

— Eu seria abusada demais se sentasse no seu colo?— senti meu rosto arder ao perguntar em voz baixa. Ele deu um risinho e balançou a cabeça me encarando com um sorriso bobo. Ele arrumou a postura e eu coloquei uma perna de cada lado de seu quadril, tínhamos os olhos fixos no do outro, aquilo estava mais que bom. Me sentei no seu colo e ele abraçou minha cintura me fazendo deslizar nas suas coxas, fazendo com que nossos quadris ficassem mais próximos.

Abracei seu pescoço, nossos rostos a centímetros um do outro, mas me contentei em apenas beijar sua bochecha demoradamente até meus lábios ficarem frios.

Meu coração está quente, fiquei mais do que satisfeita, ele é o remédio que eu preciso. Tudo o que eu quero. O garoto de ouro.

— Meu garoto de ouro.— colei minha testa a sua e fechei os olhos, ele deu uma risada nasal.

— Pensei que nunca mais me chamaria assim.— ele admitiu, falávamos em voz baixa, como se um tom mais alto fosse arruinar nosso momento.

— Sentiu falta de ser chamado de cachinhos dourados?— brinquei e deitei a cabeça em seu ombro, ele enfiou o nariz na pele exposta do meu pescoço. Me arrepiei, como sempre, uma corrente elétrica fluindo por todo meu corpo. Fechei os punhos.

— Desde que seja você me chamando... hm..— ele sorriu por conta de meus batimentos acelerados— eu aceito qualquer coisa.

— Você pode ficar comigo esta noite...— comecei.

— Mas?— ele adivinhou e eu sorri voltando a o encarar.

— Nós não voltamos, considere a noite um acordo de paz.— esclareci, mas não consegui manter a seriedade ao observá-lo revirar os olhos e fazer careta de frustração, eu ri.— Eu não vou te beijar hoje, Jasper.

FOR ME, Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora