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10 de junho de 2019

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10 de junho de 2019

A amizade entre Chikako e Naoto crescia a cada dia.

O policial estava sempre visitando a casa de Ada e, consequentemente, encontrando a mãe dela lá. Ambos eram muito sociáveis, e acabavam tendo um ótimo contato. Portanto, quando se encontraram na fila do restaurante, ambos não paravam de tagarelar sobre o dia.

— E a minha filha? Ela não me manda muitas notícias — Chikako reclamou.

— Ela está bem, senhora Miyamura. Sabe como são as investigações...— Naoto disfarçou. Ele sabia muito bem o quanto Ada não queria preocupar a mãe, portanto, ele seguia na mesma linha de raciocínio.

— Que bom... ah, essa menina — Chikako balançou a cabeça em negativo. — Bom, passa lá na casa dela essa semana. Comprei uns camarões para fazer.

— Pode deixar, senhora — ele sorriu e concordou. Sem demora, se despediram.

Voltando para a mesa com a família, Naoto se sentou novamente ao lado da irmã e voltou a comer. A família inteira estava reunida, e todos pareciam muito mergulhados na conversa.

— ...e finalmente vamos conseguir quitar nossa casa. Consegui um emprego novo e que paga muito melhor! — Corine comentou, sorrindo e recebeu parabenizações dos pais.

— Não pensam em bebês? Não vejo a hora de ganhar uns netinhos — a mãe deles sugeriu, fazendo com que os dois irmãos ardessem de vergonha.

— Mãe! — Protestaram em uníssono e a mulher ergueu as mãos.

— Foi só uma pergunta — ela riu. — Agora que a Corine e o Shoichi estão oficialmente casados eu posso manter alguma esperança, já que o senhor seu irmão sequer me apresenta uma nora.

— Mãe, já falei que vou te apresentar sua nora... na hora certa — Naoto piscou um único olho e sentiu o celular vibrar. Assim que ele abriu a mensagem que falava de trabalho, exibiu um sorriso um tanto suspeito. Sorriso esse que foi muito bem notado por todos os familiares.

— Acho que a hora está próxima — o pai de Naoto falou, dando um sorriso para o filho que engasgou com o suco que bebia. Ele tossiu algumas vezes enquanto a família dava risadinhas.

— Nada disso, ela é só uma colega de trabalho — Naoto ergueu o dedo indicador, num desespero rápido enquanto se justificava.

— Claro, só uma colega de trabalho — Corine o cutucou nas costelas, dando uma risadinha.

— Tenho que trabalhar, com licença — se levantando, escutou as piadinhas da família enquanto se afastava.

É... Naoto não era muito bom em disfarçar o que sentia.

Assim que saiu do restaurante, Amelie estava parada no carro com os braços cruzados e usando calças jeans e uma camisa social vinho. O cabelo ondulado estava todo solto e por cima dos ombros, quase chegando na cintura. Ela deu um sorriso para ele e Naoto sentiu um friozinho na barriga.

Cardeal - Sablier RougeOnde histórias criam vida. Descubra agora