t r e i z e

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Durante o horário de almoço, Naoto e Amelie foram de carro até a entrada do campus universitário

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Durante o horário de almoço, Naoto e Amelie foram de carro até a entrada do campus universitário. Depois de apresentarem as credenciais, adentraram o local.

Era espaçoso e cheio de áreas verdes para os alunos descansarem. E, embora os dois policiais estivessem vestidos casualmente, ainda era notável que não eram universitários.

Naoto com sua bela calça jeans e camisa branca chamava a atenção por exibir sua corrente prateada e discreta no pescoço. Os óculos escuros também davam um charme a mais, e Amelie precisava se conter para não elogiá-lo a cada instante, mas não podia negar o quanto ele ficava bonito com o cabelo todo penteado para trás.

O policial, entretanto, se esforçava muito para não encarar a parceira a cada instante. Usava um vestido longo num tom amarelo clarinho, o que ressaltava a cor de sua pele bronzeada.

— Ali, achei — Naoto comentou, apontando discretamente para a entrada de um dos prédios.

Os dois caminharam lado a lado na direção do objetivo, e não demorou para serem avistados. O rapaz disfarçou, despediu-se dos amigos e se aproximou dos dois.

— Masaru Akiyo, somos Naoto Tachibana e Amelie Valentino. Lembra de nós? — O policial cumprimentou.

— Claro que lembro. Meu pai ficou um tempão sem querer falar comigo depois que vocês foram embora — o garoto respondeu, estreitando os olhos por conta do sol e ajeitando a mochila nas costas.

— Queremos saber um pouco mais sobre a sua versão da história. Quer almoçar com a gente? — Valentino sugeriu.

— Isso é um convite ou uma intimação policial?

— Depende da sua resposta.

Masaru deu uma risadinha e olhou ao redor rapidamente. Garantiu que nenhum amigo estava por perto, então ajeitou a postura e concordou com a cabeça.

— Quem convida, paga! — Ele falou, vendo a incredulidade no semblante de Naoto. — Qual é?! Eu sou universitário! Todo universitário é pobre!

— Anda logo — Tachibana indicou a direção.

Amelie apenas começou a rir enquanto os três caminhavam para o restaurante.

[...]

O restaurante era simples, mas a comida era saborosa. Não estavam muito distantes do campus, e comiam sozinhos numa mesa no canto mais distante da porta. Masaru de costas para a entrada.

— Então, o que querem saber? — Ele perguntou, pegando um pedaço da comida que tinha acabado de ser servida.

— O que quer que tenha para nos contar — Amelie pontuou. — Sora ser um yandere, Mizuki saber disso e concordar...

— Ah, esse ponto — o garoto deu um sorrisinho de canto.

Masaru suspirou por um instante, como se forçasse memórias antigas e sufocadas a voltarem ao plano mais recente. Naoto podia entender o que ele sentia, se fosse com Corine...

Cardeal - Sablier RougeOnde histórias criam vida. Descubra agora