ALFONSO
Tão logo chegamos ao lado do celeiro fora da vista da casa, eu agarrei a mão de Anahí e a girei para beijá-la.
Nós nos abraçamos, nossos corpos se esforçando para se aproximar, como se tivesse passado muito mais do que apenas algumas horas desde que estivemos juntos. Ela estava com o mesmo cheiro da noite anterior – baunilha e sexo.
Porra, ela é sexy.
Não pensei em mais nada desde que a tinha deixado na cama. Havia estado muito distraído também, movimentando-me lentamente ou parado imóvel olhando fixamente para o nada quando deveria estar trabalhando muito.
— O que você tem? — Peter tinha me perguntado uma hora atrás, quando ele me encontrou parado como uma estátua no celeiro, segurando um rolo de corda.
Ah, nada... só estou pensando em amarrar a linda moça que está trabalhando para nós, talvez vendá-la também. Foder a boca dela. Nada demais.
Então, minutos atrás, quando a vi na cozinha, meu coração bateu rápido e forte contra minhas costelas – um sentimento que eu não esperava. Há quanto tempo não me sentia tão feliz ao ver alguém? Ela estava tão bonita sentada ali, com o cabelo preso e sem maquiagem, com uma simples camiseta branca. Estaria imunda ao final do dia, mas não acho que ela se importaria.
— Uau — ela disse arfando próximo a minha boca. — Isso é porque eu disse que iria ajudá-lo com os ovos?
— Não. É porque estou feliz em te ver. E também por ter dormido bem ontem à noite.
Seu rosto se iluminou.
— Eu ia perguntar isso a você. Outro dia, você me disse que não dormia bem.
— Eu não durmo, normalmente não mas ontem à noite eu dormi. — Fui sincero com ela ao mesmo tempo que estava tentando não pensar muito sobre isso e simplesmente desfrutar da sensação de estar bem descansado. Se deixasse que minha mente pensasse no motivo que estava por trás daquilo, teria que me perguntar algumas coisas que não estava pronto para responder.
— Isso me deixa feliz. — Ela se animou.
Eu a beijei novamente, lenta e docemente desta vez querendo prolongar o momento o máximo que pudesse mas, quando minhas mãos começaram a descer por seu corpo e meu pênis endureceu, pensei que seria melhor parar.
— Eu preferiria fazer isso do que trabalhar hoje mas provavelmente deveria fazer algumas coisas antes de partirmos.
Ela sorriu.
— Sou toda sua. Ponha-me para trabalhar.
xxx
Anahí ainda não conseguia colher ovos – "eu não consigo pegá-los embaixo da galinha... é pessoal, como se ela realmente quisesse mantê-lo lá" – Foi a desculpa que ela deu, mas pelo menos ela se lembrou das lições do outro dia e definitivamente trabalhou mais rápido.
Depois disso, Peter e eu saímos para verificar as cercas e Anahí ficou com Gina para deixar as coisas prontas para a feira. Eu não fazia uma feira há anos e quando fazia, Soph sempre estava junto para fazer com que tudo parecesse bom. Espero que Anahí se lembre de tudo o que Gina lhe disse.
Pouco antes do meio-dia, colocamos tudo na caminhonete – incluindo uma cesta de piquenique que Gina havia embalado para o nosso almoço – e partimos para Frankenmuth.
— Que tipo de música você gosta? — Perguntei a Anahí enquanto íamos na direção oeste. O sol estava começando a brilhar entre as nuvens e parecia que teríamos tempo bom, o que sempre significava um melhor público.
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Segunda Chance -Adpt AyA [ Finalizada]
RomansaAnahí é uma mulher criada plenamente nos padrões da alta-sociedade, com toda a riqueza e moldes de pessoas que se acham acima dos demais. Mas ela não é esnobe, chatinha ou mimada como muitos a rotulam. Depois de uma confusão, ela se vê precisando sa...