ESPOSA PERFEITA - LIVRO 1

Capítulo 5

Quando cheguei em casa, fui recebida pela Sônia dizendo que o papai estava me esperando no escritório, encaminhei até lá. O escritório não fica muito longe, fica próximo à área da piscina e do jardim, bati na porta duas vezes seguidas. Escutei a sua permissão, José está atrás da mesa escrevendo algo no papel pardo. Levantou a cabeça e sorriu, sorrio de volta. Calmamente fechei a porta atrás de mim.

— Tenho uma nova festa para organizar? — Perguntei aproximando-se da sua mesa, puxei a cadeira e sentei-me.

— Só se for no seu casamento — Diz ele contente, fiz bico, não entendi nada. — Menina o Heitor quer casar com você. — Esclareceu.

Abrir a boca com a notícia. Como assim? Mas, já? Então dei uma boa expressão para aquela família.

—Tem certeza? — Perguntei.

— Sim, o Ricardo agora pouco me telefonou sobre a decisão. Foi por isso que o Heitor queria marcar um encontro com você.

Não pulo de alegria imediato. Porque tem uma questão importante, nós não conhecemos direito um ao outro, não sei as suas manias ou defeitos. Só duas ocasiões que o vi, e ficamos só alguns minutos, está indo muito rápido. É claro que me encantei por ele, qual mulher não se apaixonaria pelo Heitor?

— Um ano, só isso que te peço. Não quero ser afobada e casar com dezenove anos, e também quero conhecer o Heitor. Como ele realmente é, e até lá vamos deixar acontecer naturalmente.

Papai coçou o queixo pensativo.

— Coincidência, o Heitor falou a mesma coisa para o pai. Vocês dois têm algo em comum, ir com calma com as suas decisões.

— É mesmo?

— Sim! Vocês estão certos, daqui um ano vamos falar sobre o casamento de vocês. Até lá, faz escolhas sabiamente. Agora pode ir - Me dispersou com a mão.

Alegremente me levantei na cadeira, fui atrás da mesa dele, e beijei a sua bochecha demoradamente. Fiz até um estalo.

— Obrigada, papai! Você é o meu herói.

Papai agarrou o meu braço quando iria me afastar da mesa.

— Os seus irmãos têm razão, você é a minha filha favorita. Sempre posso contar com a sua ajuda, te amo filha.

Não aguentei, e o abracei emocionada. Amo tanto o meu pai, sempre me dando apoio e conseguindo tudo que eu quero. Tenho pena dos meus irmãos, não consegue ver o seu esforço e vê a sua verdadeira máscara ao invés de um pai autoritário, e sim o pai esforçado que dá tudo para os filhos. Depois do nosso momento, fui pro meu quarto toda sorridente e flutuante, o meu corpo parou de flutuar quando entrei e vi Maria Cecília cortando a minha boneca favorita. A única boneca que a mamãe me deu.

Nossos olhos se cruzaram, e os vi, os olhos azuis da Maria Cecília tinham perversidade. Um sorriso cruel de arrepiar a espinha, em suas mãos tinha uma tesoura. A mesma tesoura que estava perfurando o corpo da Andy. Meu corpo foi impulsionada pela raiva, aproximei da Cecília, agarrei o seu cabelo.

— Que merda é essa? — Tirei a tesoura da sua mão e joguei para longe. — Qual é o seu problema?

— Você roubou ele de mim — Falou. — Sua ladra.

Joguei o seu corpo magro na cama, respirei bem fundo. Maria Cecília passou dos limites, parece que as cintadas não estão dando mais o efeito em seu corpo. Seu corpo tremia por causa do choro alto, seu rosto escondido entre os meus travesseiros. Usando uma saia jeans, estou vendo daqui a sua calcinha amarela com bolinhas brancas. Como o Heitor vai se interessar desse tipo? Maria Cecília não entende que nenhum homem vai levá-la a sério, agindo dessa forma, sendo uma putinha sem dono. Os homens só vão se aproximar dela para uso pessoal.