Manhã seguinte
HEITOR ROSENBERG
― Está tentando me foder, Maria Cecília? Como assim não conseguiu conversar com aquele Árabe? Deixei claro ontem, consiga a porra do contrato, era só esfregar a sua buceta na cara dele e deixar ele fazer o que quiser com ela. Então, me explica, qual foi a parte que você não ouviu?
Perdendo a paciência, a empurrei contra parede apertando o seu lindo pescoço. Seus olhos arregalaram, bati a sua cabeça na parede causando-lhe dor. Seus olhos estavam cheios d' água, odeio quando as mulheres choram, despertam mais a minha raiva. Até agora, estou sendo gentil com ela, nem usei a metade da violência.
― Me desculpa, na próxima vez posso conversar. — Seu lábio inferior tremia ― Por favor!
Maria Cecília me encarou por longos segundos, a soltei e ela deu um suspiro longo e aliviado. Meu corpo tremia pela raiva, essa era a única chance de ganhar mais dinheiro, fiz uma jogada arriscada e perdi quase o meu matrimônio, malditos. Mesmo com a corrupção do meu governo não irá salvar a corda do meu pescoço, preciso quitar a dívida se não os Lambertini irá me matar.
― IMPRESTÁVEL! — Berro.
Bati seu rosto duas vezes seguidas, a vadia cai no chão e aproveito dou um chute no seu estômago. Ela vomita duas vezes no chão, o cheiro do seu vômito me causou náuseas, tampei o meu nariz rapidamente. Porca imunda, as irmãs Cavalcanti são duas merdas e porcas, as únicas que prestam nelas são as suas bucetas.
― Mamãe? — É a Laura no outro lado da porta. ― A senhora está aí? Quer almoçar comigo?
Afasto-me da Maria Cecília, vou à direção da porta e abro, a bastarda se assusta ao me ver e dar dois passos para trás.
― O que você quer? — Perguntei ― A vadia da sua mãe está ocupada, volte em outra hora.
― Mas... quero vê-la! — Diz, vadiazinha está tremendo de medo.
― Você não ouviu, caralho? Ela está ocupada, porra, saia daqui antes te arrebento na porrada. - Suspendo a minha mão, ameaçando-a.
― Me desculpa! — Saiu correndo para o seu quarto e se trancou lá.
Fecho a porta! Olho para ela, ainda está no chão. Preciso arranjar urgentemente esse contrato, essa buceta não serviu para nada. Vou até ela tirando o meu cinto, preciso descontar a minha raiva. Ninguém mandou ser tão burra.
― Tira essa roupa. - Ordenei.
Ela assentiu chorando, e começou retirar as peças. Ficando nua, observo seu corpo, tem marcas de dedos e chupões a cada centímetro da sua pele, sorrio, Maria Cecília teve uma noite bastante agradável. Toda comida aos pés à cabeça, aguentou quinze homens dentro dela. É útil.
― Heitor, por favor! Para com isso, não aguento mais. Vou não é o meu marido,
― Você tinha um marido, Maria Cecília. O que você fez? O matou, para ficar comigo, para ser maltratada por mim. Ninguém mandou, agora, está colhendo os frutos que você plantou.
Enrolo o cinto, suspendo o braço e comecei a bater em seu corpo. Maria Cecília chorava baixinho, é uma boa menina, aguentava tudo calada. Bati em vários lugares possíveis, exceto o rosto para não levantar suspeitas. O formato do cinto ficava gravado em sua pele branca, ficava vermelha, essa cor combina muito com ela. Me deixou com o pau duro. Fiquei dois minutos batendo-a até os meus braços doerem de cansaço. Depois disso, trepei com ela ali mesmo, no chão. Arregacei o seu cu até sangrar.
💍
― Tem certeza? O senhor não irá se arrepender. — Falava em inglês com esse árabe maldito. Estou quase desistindo, esse filhos da puta. ― Fiquei ofendido por não aceitar o meu presente, aquela mulher faz com maravilha com aquela boquinha rosada. Que o senhor nem imagina.
Árabe soltou a fumaça entre os seus lábios, me encarou com os olhos estreitos.
― Foi você que me ofendeu primeiro. Trazendo um presente usado e sujo, soube pelos terceiros que essa mulher é dada para todo mundo. Tipo macaco, que pula galho em galho. Estou certo?
― Não sabia que era exigente com os presentes oferecidos, peço perdão. Então me diz, qual é o seu presente favorito? — cruzei as pernas ― Eu posso concedê-lo a você, qualquer coisa.
Esse maldito está fazendo jogo difícil, odeio. Entretanto, se me humilhar mais um pouquinho posso conseguir o seu dinheiro que tanto preciso.
― Hum.. — Pensativo, coçou o seu queixo barbudo. ― Algo jovem, uma flor da idade que exala inocência.
Desgraçado! Depois não querem ser odiados. Posso até arranjar esse presente, portanto, preciso que esse presente seja algo grandioso. Suspiro, olhei pela janela do restaurante, vejo Laura caminhando com um grupo de meninas. Seus cabelos loiros balançam quando andava, tenho que admitir, a bastarda até que é bonitinha. Parece muito com a sua mãe, uma versão menos podre do que ela.
Achei o tal presente!
Pego o meu celular dentro do paletó, abro o aplicativo de fotos. Vasculho, tem uma foto dela em algum lugar nessa merda. Achei! Com o sorrisinho debochado entreguei o celular, o árabe pegou e analisou em vários ângulos, dava zoom.
― Gostei!
Os olhos de árabe brilhavam, um sorriso de satisfação brotava em seu rosto.
― Estamos de acordo?
― Três dias e três noites, e assinamos o acordo.
Um sorriso perverso cruzou seus lábios.
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ESPOSA PERFEITA - LIVRO 1
RomanceRafaella Cavalcanti cresceu no mundo de privilégios, sempre teve o que queria. Sempre foi uma boa filha e obediente, uma visita inesperada na festa de Ano Novo fez questionar o seu dever e as ordens do seu pai. Desde então, vive no prazer desconheci...