Capítulo 47

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Estou tentando no fundo do meu coração afastar os lábios do Gael sob os meus. O meu corpo sendo prensado entre a parede do banheiro e o seu corpo firme, fui forçada a colocar a perna esquerda em cima do seu quadril. Podia sentir a sua ereção sendo pressionado contra o pano, suas mãos suspenderam a saia lápis preto até na minha cintura expondo a calcinha preta. Seus dedos desabotoaram os botões da minha camisa social, estou agora exposta para ele. Estou sentindo que a barreira que construí há anos sobre a questão dos sentimentos do Gael está desmoronando aos poucos. Um beijo e os toques foram suficientes para criar uma rachadura, pequena suficiente para criar as outras rachaduras até não sobrar nenhuma.

Paro de beijá-lo, busco a respiração antes de encará-lo. Estou com vergonha, o deixei ir longe demais com a nossa situação. Porém, o Gael estava em outro patamar, baixou a cabeça e começou a lamber o meu pescoço aprovando o hidratante de pêssego.

— Gael... para com isso. — Sussurrei.

A calcinha foi deslizada entre as pernas, enquanto ele lambia a minha pele saboreando o gosto, os seus dedos brincavam com os pêlos pubianos.

— Fique quieta, a nossa filha vai acordar. - Mordeu e chupou o lóbulo da minha orelha.

Assenti balançando a cabeça. Tudo nesse homem exala masculinidade e poder, me deixando completamente submissa aos seus toques, quero esquecer os problemas da minha vida, casamento com o Heitor, as marcas sujas dele e dar para o Gael, aqui e agora. Nesse banheiro do hospital, e não importando que a Catarina esteja do outro lado da porta, que pode chamar a qualquer momento o nome do pai.

Gael desliza dois dedos dentro de mim, gemo e escuto a sua risada baixa, filho da puta.

— Sensível como sempre!

A primeira etapa do nosso pecado começa com os dedos, repetidas vezes vai e vem, me deixando no ápice da loucura. Agora sinto três dedos dentro da buceta, mordo o lábio inferior. Quero gemer, quero gritar, a única coisa que eu posso fazer é remexer a cintura conforme os movimentos dos seus dedos. De repente, a temperatura desse banheiro subiu.

— Por favor, nós não temos tempo para isso. Use o seu pau, agora.

Gael obedeceu, retirou os dedos e pude ver eles molhados, tive imensa vontade de ajoelhar e chupá-lo sentir o meu próprio gosto. Seu membro solto e livre, duro feito pedra, sem camisinha ele entrou em mim numa estocada só. Me carregou e fomos na privada, sentamos, nessa posição sinto a toda extensão do seu pau. Tirei o sutiã, deixei os meus seios livres e lembrei que ele gosta de mamar e morder, em instantes os seus olhos ficaram hipnotizados sob eles.

Tocou e apertou, sem perder tempo comecei subir e descer freneticamente.

Tive que lutar com os meus demônios internos quando a sua boca começou a chupá-los e mordê-los, o meu cu também está recebendo tratamento especial. Um dedo molhado deslizou, entrou sem problema nenhum. Por causa de ontem.

— Saudade desses buracos.

Depois disso, Gael perdeu o controle. Me fodendo com força, fazendo atrito entre as nossas intimidades molhadas. Seus dedos, a sua boca e o seu pau trabalhavam em conjuntos, sincronizados. Com o tempo gozamos trocando beijos ferozmente.

Dois minutos depois, ainda tentava limpar o gozo que saía como menstruação na vagina. Limpava e saía, era desperdício de papel higiênico. Já estava ficando irritada, esse miserável gozou feito um animal que não comia há dias. Estava acumulado, e eu fui à sua vítima, ele não come a songa monga italiana?

Desisto, faço um absorvente improvisado, grudo na calcinha e me visto. Todo esse esquema, sendo vigiada pelo Gael, o seu pênis sujo ainda está fora da cueca. Ainda duro, tentei não prestar atenção. Se não, ficaria de joelho e cairia de boca

ESPOSA PERFEITA - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora