CATARINA MILLER
Estou esperando ansiosamente pelo Vincenzo, comprei uma lingerie vermelha transparente. Essa cor é a sua preferida, depois de tirar algumas fotos da propaganda da joalharia L.B Império, fui direto para o seu quarto esperando ser amada pelo o homem mais velho. Aos dezoito anos de idade comecei a me envolver romanticamente com ele, fui eu que procurei e declarei, parei de chamá-lo de tio ou padrinho aos quinze anos.
Desde então, eu via com outros olhos. Vincenzo Ganzarolli é um homem maduro, bonito, rico e muito bom de cama, às vezes não consigo alcançar o seu ritmo e muitas vezes mando parar. O seu corpo musculoso sob meu; suas mãos grandes passeando pelo meu corpo com a pegada firme; seus dedos grossos e compridos saindo e entrando no canal vaginal e a sua língua grande, molhada e quente fazendo loucura no meu clitóris.
Tudo isso, ele faz comigo.
Estamos juntos há bastante tempo, até agora não sei o rótulo do nosso relacionamento. Às vezes tenho medo de perguntar, e ouvir a sua resposta verdadeira sobre a gente que poderia desmobilizar o meu coração. Talvez seja o meu pai, afinal, os dois são bastante amigos desde sempre. Poderia ser essa a dificuldade, a reprovação do Gael Miller e o medo de quebrar a promessa de sempre me proteger a todo custo. Papai sempre dizia os perigos sobre a organização e a família, sempre ser invisível perante aos seus olhos e nunca despertar nenhum interesse vindo deles. Até aos dezoito anos seguia essa regra à risca, depois disso veio a ladeira abaixo.
Eu mentia todas as vezes quando ia viajar, iria estudar no exterior. Na verdade iria para cama com Vincenzo Ganzarolli sem interrupções dos terceiros, horas e horas se amando debaixo do edredom. Até os nossos corpos cansar e dizer "chega". A Tina desconfiava do nosso caso, mas fazia de cega, muda e surda. E agora sei o porquê da sua frieza comigo, só chamava ela de "mãe" na frente do papai, atrás dele a chamava de tia Tina. Não era uma mãe carinhosa e dedicada comigo, pelo menos ela não me maltratava como as outras mães. E a ficha caiu e liguei os pontos quase imediatamente.
Em seu cofre, papéis e vários papéis confidenciais sobre a Rafaella e Heitor Rosenberg, no início pensei que os dois são os meus pais biológicos e logo lembrei que tenho uma marquinha de nascença hereditária. Formato de lua minguante ao lombar esquerdo igual ao do papai. E fiz comparação dessa mulher e comigo, nós parecemos bastante. E então eu soube, comprei uma passagem só de ida para o Brasil e fui eu mesmo tentar descobrir o meu passado. No começo iria falar com ela, fui confundida como modelo e fui obrigada a fazer o teste. Incrível que pareça eu passei.
Rafaella Rosenberg é uma mulher deslumbrante, rica e famosa. Conseguiu construir a empresa sozinha, a imprensa foi bastante cruéis com ela no início da carreira e agora, se matam para entrevistar ou tirar foto da Rafaella Rosenberg. Considerada ícone da moda e sétima mulher mais rica do mundo.
— Pequena, está me ouvindo?
A sua voz me assustou, estava tão concentrada com os meus pensamentos que nem notei o Vincenzo saindo do banheiro com a toalha enrolada na sua cintura. Deu água na boca, ao ver ele molhado, gotículas de água deslizavam sob o seu peitoral até a sua barriga marcada pela definição. Homem de quarenta e poucos anos muito bem conservado. Vincenzo é tipo vinho caro, mais velho fica mais saboroso é o seu gosto. E já provei várias vezes, estou viciada pelo seu gosto, cheiro e outras partes do seu corpo.
— Estava pensando em quem? — Ciumento.
Aproximei do seu rosto, e o beijei. Seus lábios são macios e precisos, do jeito que eu gosto.
— Adoro o seu cabelo comprido! — Enrolou com o seu dedo uma mecha — Promete para mim que nunca vai cortá-lo.
— Eu prometo! Mesmo ele dando muito trabalho.
Vincenzo empurrou o meu copo gentilmente para cama, e o seu corpo grande ficou sob o meu. Gotículas de água caíam sob mim. Estremeci toda ao sentir o seu pênis contra o pano fino, os olhos de Vincenzo olhava para mim com ternura, paixão e luxúria, amo tanto esse homem. Quero ter um filho com ele, vários filhos para serem chamados de nossos e amá-los incondicionalmente.
— Eu te amo, pequena.
Vincenzo abaixou a cabeça, fechei os meus olhos ao sentir os seus lábios contra os meus. Foi o meu primeiro homem em tudo, foi tão romântico e paciente na minha primeira vez, enquanto estávamos nos beijando a sua mão foi até a minha vagina que estava dando pontadas. Seus dedos puxaram a renda para o lado, abri mais as pernas para facilitar o seu processo. Seus lábios abandonaram a minha boca e desceram para o meu pescoço, leves chupões sem deixar marcas. Afinal, ninguém sabe do nosso relacionamento, seria estranho encontrar uma mancha vermelha em meu pescoço. Papai acha até que sou ainda virgem, aos meus vinte e dois anos não apresentei nenhum namorado.
— Vincenzo...
Arqueei as costas para tirar o sutiã, eu gosto quando a sua boca mama nos meus seios e dá mordiscada de leves. Ele riu, sem aviso prévio um dos seus dedos entrou no meu canal, e começou a entrar e sair, depois colocou mais um dedo para acabar comigo. Vários gemidos escapavam pela minha boca, e logo foram abafados com o seu beijo quente. Remexia o meu quadril enquanto ele movimentava os seus dedos, eu estava completamente entregue a esse prazer tão conhecido. Vincenzo conhece a cada ponto de prazer do meu corpo, me ensinou a esperar e conhecer o meu próprio.
Eu fui a sua aluna e ele foi o meu professor.
— Cuida logo! — Digo impaciente.
Peguei o seu pênis molhado por pré-ejaculação, massageio um pouco e direciono a entrada do meu sexo. Vincenzo percebendo a minha angústia de ser comida logo, ele mesmo meteu. Soltei um gemido sofrido e arquei as costas quando senti toda a extensão do seu tamanho dentro de mim. O meu macho começou a remexer.
— Ah, Vincenzo!
Seus quadris estavam com o movimento descontrolado. As nossas carnes molhadas faziam os sons eróticos, os meus seios pulavam conforme com a sua brutalidade. Vincenzo pegou os meus braços e colocou no topo da minha cabeça, sua boca começou a mamar um deles, e começou a puxar o bico do mamilo entre os dentes. Me causando dor deliciosa. Com as suas carícias indecentes e mais as estocadas ritmadas, atingir o meu prazer gritando alto. Vincenzo deu algumas estocadas e logo se desmanchou caindo sob mim, os nossos corpos estão grudados pelo suor fazendo uma cola perfeita.
💍
Meus olhos se abriram, encontrei o Vincenzo sentado na beirada da cama fumando o seu charuto. Está pensativo, o seu olhar estava longe daqui, ignorando as dores musculares forcei o meu corpo a se sentar. Mechas grandes cobriam os meus seios marcados pelas mordidas e chupões.
— Vincenzo?
Me escutou, seus olhos azuis fixaram em minha direção. Podia ver que tinham algo diferente, algo errado.
— Me perdoa, pequena! A noite de ontem foi a nossa última noite de amor.
— O quê? Mas, por quê? — Lágrimas começaram a se formar — Está me abandonando? Tem outra mulher na sua vida além de mim? É por causa do meu pai?
Vincenzo negou com a cabeça, levantou-se na cama, agora pude perceber que ele está de terno. Usando o meu terno favorito, azul-escuro e com a gravata cinza.
— Eu fiz coisas ruins no passado, e me arrependo todos os dias quando acordo. E agora, estou pagando pelos meus pecados, perdoa-me pequena. Mas, infelizmente, não podemos ficar mais juntos.
Vincenzo levantou-se na cama e veio em minha direção, debruçou e beijou a minha testa. Demorou alguns segundos para se afastar de mim. Com seus olhos cheios d' água, foi embora sem dizer a palavra "adeus" ou virou para trás, ele principalmente foi embora em silêncio. Dizendo coisas absolutamente sem sentido, então é isso? Nós terminamos? Eu não era nada para ele? Essa palavra "eu te amo" era sem sentimento? Afinal, todo mundo pode dizer essa frase.
Deitei-me novamente, fiquei na posição fetal. E deixei a tristeza e a dor me dominar.
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ESPOSA PERFEITA - LIVRO 1
RomanceRafaella Cavalcanti cresceu no mundo de privilégios, sempre teve o que queria. Sempre foi uma boa filha e obediente, uma visita inesperada na festa de Ano Novo fez questionar o seu dever e as ordens do seu pai. Desde então, vive no prazer desconheci...