Capítulo 27

170 22 39
                                    

Minha salvação naquele momento foi quando o celular tocou chamando a sua atenção, agradeci a Deus em pensamentos pelo "livramento" do momento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha salvação naquele momento foi quando o celular tocou chamando a sua atenção, agradeci a Deus em pensamentos pelo "livramento" do momento. Meu rosto estava doendo pelos tapas que ele me deu por pura maldade, ele foi até o celular rosnando de raiva e me mostrou a tela, era a minha amiga.

— Vem aqui.

Ele me chamou com o dedo, eu não consegui me mover pelo medo.

— Eu tô falando com você Dulce.

Com as pernas tremendo de medo me levantei e em passos lentos me aproximei dele abraçando meu corpo machucado.

— Atende essa merda e diga que está ocupada, se você falar alguma coisa eu acabo com você.

Ele me entregou o telefone e peguei com as mãos tremendo, no terceiro toque eu atendi.

Caralho Dulce María, eu pensei que você tinha morrido, porque não me atendeu?

Quase isso, pensei.

— E-eu estava ocupada com a Laura, desculpa.

Não estou gostando da sua voz, aconteceu alguma coisa?

Christopher me olhou com raiva e ficou atrás de mim com as mãos pousadas em meus ombros, em um sussurro pediu para que eu colocasse no viva voz, por medo de apanhar novamente eu o fiz.

Está aí? Eu sei que está acontecendo alguma coisa Dul.

Não está acontecendo nada...eu estou bem amiga, só a Laura que acabou acordando.

Não sei se acredito, mas estou avisando que próxima semana estarei em Nova York e quero ver minha afilhada.

Sem querer acabei abrindo um sorriso em meio as lágrimas, Núria seria minha grande esperança de escapar daqui e poder viver tranquila mas a minha filha em um lugar tranquilo.

Você não sabe o quanto estou feliz...— disse trêmula.

Christopher entrou no meu campo de visão e mandou que eu desligasse.

— Sanchez...eu preciso desligar agora.

— Nem pensar sua cretina, vamos conversar e...— ele pegou o telefone e desligou a chamada.

Soluço angustiada olhando para ele que também mantinha seus olhos em mim.

— Não me machuca mais por favor...

Ele agarrou meu pescoço e me jogou contra o colchão sem delicadeza alguma, me arrastei até encostar na cabeceira da cama abraçada aos meus joelhos. O restante da noite passei em claro por medo dele fazer algo comigo enquanto estivesse dormindo, ele tranquilo deitou do meu lado e adormeceu depois de falar com alguém ao celular, confesso que meus pensamentos naquele instante fora de mata-lo para enfim ter sossego, minhas mãos formigaram para fazê-lo.

Sombras do Passado - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora