🚫Continuação do primeiro livro, caso não tenha lido, ele se encontra na plataforma para assim ter o total entendimento e dar início ao segundo livro🚫
"Às vezes, preciso me lembrar da minha força. Preciso porque em alguns momentos ela parece despar...
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Já estávamos perto da casa da minha mãe, já tinha uns 20 minutos que tínhamos saído de casa. Estava com muita saudade de Lucas e não sei como ele iria me receber por ter passado tanto tempo longe dele.
— Amanhã eu vou ter que sair mais cedo para trabalhar amor! Tenho algumas liberações pra fazer e uma pancada de exames para realizar em alguns pacientes. — Igor disse sem tirar os olhos da estrada. — eu não queria ter que ir trabalhar, mas é o jeito e sem falar que tenho que começar a pensar no quarto da nossa filha, sem dinheiro não se faz nada!
Ele me olhou e sorriu de lado.
— Não queria que você fosse sabia? Sinto a sua falta demais em casa! Sua mãe é uma ótima companhia, mas por outro lado ter você em casa é magnífico.
— Eu sei amor e também sinto a sua falta demais, escuta, porque não fica na casa da sua mãe? Quando eu sair do trabalho eu posso te pegar e a gente ir pra casa juntos.
Fiquei pensativa um pouco, talvez ele tivesse razão, ou não. Ficar um pouco e tentar me reaproximar dela também era necessário para uma boa convivência, não queria criar minha filha longe dos laços maternos.
— Você tem razão, sem falar que a mãe do Christopher vai ter que conviver com a bebê também né? — suspirei olhando o trânsito.
— Isso sem dúvidas, apesar dele já saber que tem uma filha com você, também tem esse direito e por mais que eu não goste muito dessa idéia, não podemos fazer nada além de aceitar.
— Você tem razão! Eu vou ficar na casa da minha mãe amanhã.
Entramos na rua da minha antiga casa, fazia tanto tempo que não vinha aqui novamente que fiquei um pouco nostálgica relembrando alguns momentos, Igor estacionou um pouco mais a a frente e descemos do carro, de longe vi o carro do Christopher na garagem, — ótimo impulso para dar de cara com ele — pensei. Cruzamos os grandes portões e não demorou para entrar pela porta principal, lá estava meus pais com Viviane e Lucas brincando.
— Será se posso entrar e dar um cheiro no maninho mais gostoso desse mundo? — Lucas ao escutar minha voz largou tudo e veio correndo para o meu colo, com dificuldade me abaixei um pouco e o peguei assim que ele se jogou em meus braços. — estava com tanta saudade de você minha vida.
— Maninha eu estava com saudade! — percebi em sua voz que ele estava chorando e não pude deixar de me emocionar, ele era bastante apegado comigo, sempre foi.
— Eu também estava meu amor!
Entrei mais adiante com Igor, minha mãe sorriu brandamente se levantando do sofá e vindo até mim.
— Nunca pensei que te veria passar por ela porta antes do Natal. — ela me abraçou pousando sua mão em minha barriga avantajada.
— É, eu também não mamãe! Escute, eu posso levar ele para jantar com a gente?
