37| Trust

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Heyy, capitulo grandinho e provavelmente cheio de erros porque não foi revisado

Tô com saudades de vocês, mas eu realmente não tô conseguindo escrever, vou tentar voltar as atualizações essa semana, mas eu não tô tendo tempo pra escrever, então não vou dar certeza.


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Assim que percebeu que o motivo de Billie ter trocado os remédios foi o sexo, Mabel quis voar em cima dela e lhe dar um tapa, ou um beijo, qualquer coisa que a fizesse perceber que elas não precisavam de sexo para serem um casal saudável. Um relacionamento deveria ser baseado em verdade e confiança, e não sexo.

Sexo era bom. Sexo com Billie era bom, mas não era por isso que Mabel estava com ela, que Mabel a amava.

Por isso, naquela noite, depois do jantar que tiveram e depois que Billie lhe contou a verdade, Mabel decidiu que não era de sexo que Billie precisava, mesmo que seus lábios se chocaram durante toda a noite, e ela sentiu o volume em Billie e a forma que seu rosto estava repleto de desejo. Não fizeram nada sexual, apenas beijos, carinhos e juras de amor.

Mabel fez questão de saber tudo sobre o transtorno de Billie, sobre como ela ficava quando estava em surto, sobre os remédios que ela tomava e todos os efeitos colaterais, os que ela está tendo, e os que poderia ter em algum momento no futuro. Elas conversaram enquanto abraçadas e dormiram nos braços uma da outra.

Foi tudo o que precisou ser feito naquele momento.

Na manhã seguinte, quando Mabel despertou e viu Billie já de pé, se preparando para ir trabalhar, elas conversaram mais um pouco sobre o futuro. Sobre bipolaridade, remédios e um relacionamento saudável.

— Eu percebi que tinha feito besteira depois que percebi que não estava mais conseguindo controlar minhas emoções - Billie contou, se sentando na cama depois de ter trocado as roupas de dormir pelas roupas que usou na noite passada  Conversei com a minha psiquiátrica sobre isso, mas não tem mais solução 

 O que ela disse?  Mabel perguntou, inclinando para que pudesse segurar as mãos da namorada em forma de apoio.

— Ela disse que eu não posso ficar trocando de remédio toda vez que me der vontade  Billie suspirou, passando a mão no rosto, possivelmente frustrada ao perceber o erro em que cometeu ao trocar seus medicamentos por causa de sexo.

Sabe que eu vou sempre ficar do seu lado, não é?  Mabel murmurou, se aproximando.

Eu sei. E a doutora disse que os efeitos colaterais ficam mais leves conforme os dias passam, e disse que eu vou conseguir passar pelos momentos difíceis se eu tiver pessoas que eu confio e amo ao meu lado. Podem levar meses, ou até anos, mas eu sei que vou conseguir  ela tentava soar confiante, mesmo que no fundo, Mabel soubesse de seu medo.

Billie não tinha medo de surtar, já que o remédio a impedia de chegar a esse extremo, mas ela tinha medo que os efeitos colaterais, que seus sentimentos incontroláveis pudessem trazer consequências negativas para a sua vida.

Mabel estaria ao seu lado para evitar isso, para ajudar Billie nessa fase difícil e a fazer passar por tudo com a cabeça erguida.

Elas passariam por tudo se estivessem juntas.

Duas semanas depois, sexta-feira, e dia de Mabel encontrar suas amigas, naquele dia elas tinham outros planos.

Elas sabiam que não poderiam fazer aquilo para sempre, que um dia a noite das garotas não existiria mais, mas elas fariam o possível para que a amizade das quatro não esfriasse.   

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