4| Carry you home

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Heyy, capítulo não revisado.

Me sinalizem os erros que eu corrijo amanhã.

Amo vocês, boa noite, boa leitura


Mabel marcou de encontrar Billie depois do seu plantão no hospital. Por isso, naquele dia ela teve que se forçar para se concentrar ao máximo e tirar a O'Connell mais nova de sua mente, para assim, fazer um trabalho decente.

Ela não sabia o local ainda, ele seria escolhido por Billie e talvez, a mulher de pele de porcelana e cabelos castanhos já tenha até lhe mandado o endereço, mas ela não viu porque estava ocupada checando os pacientes.

Mabel estava nervosa. Ela não se sentia nervosa assim há tempos.

Ela só não sabia se era porque ela estava fazendo algo que o namorado não queria que ela fizesse, ou se era porque ela iria ver Billie mais uma vez.

— Você vai ter que desmarcar a qualquer hora, se não, você vai ter um infarto — Mary diz, passando por Mabel e vendo pela décima vez naquela manhã, que a amiga não estava bem.

— Eu não posso. Eu sei que Finneas não quer que eu me aproxime da irmã dele, mas eu preciso descobrir o porquê disso. O porquê deles se odiarem — ela andava em passos lentos até a sala onde seus pertences ficavam.

— Eu acho que você está se cobrando demais — Mary deu uma pequena corrida, ficando na frente da amiga — É problema deles, dos O'Connell's. Então, deixa isso pra lá. Você só não pode esquecer que Finneas não pode mandar em você como se fosse o seu pai, isso não é legal — Mabel se surpreendeu das palavras terem vindo de Mary.

Mary, a mais melosa do grupo. Que achava que ciúmes era um ato romântico.

— Acho que pegar dois turnos seguidos não está fazendo bem para você. Vá para casa, descanse e depois a gente conversa — Mary riu fraco, esticando os braços.

— Talvez você esteja certa. Mas eu ainda tenho algumas horas de trabalho, então. Boa sorte com a O'Connell — Mabel observou a amiga virar o corredor, indo para outro lugar.

Mabel foi até o armário, tirando seu jaleco e colocando ali, ela pegou seus pertences, vendo o endereço enviado por Billie e algumas mensagens de seus tios e do namorado.

Hoje era dia de jantar em família, e ela estava tão focada em ver Billie que havia esquecido completamente.

Mabel respirou fundo, respondendo as mensagens e indo para o aplicativo ao qual ela chamaria um carro para buscá-la.

Assim que viu o endereço mais uma vez, Mabel franziu o cenho, se perguntando o porquê de Billie querer encontrá-la ali.

Ela ignorou, pensando ser apenas uma coincidência, digitando o endereço da antiga loja de sua falecida mãe e esperando que o aplicativo procurasse um carro.

Mabel não demorou mais do que dez minutos para chegar no lugar. Cidade pequena, bairros pequenos. Era bom, mas ao mesmo tempo ruim. A parte boa era que ela podia andar por toda a cidade a pé se ela quisesse, e que ela falava com todas as famílias. A parte ruim, nada passava despercebido pelas velhas fofoqueiras.

Ao fechar a porta do carro, Mabel logo reparou em Billie, que sorriu e acenou para ela enquanto apertava o casaco.

Não estava tão frio quanto no inverno, mas o outono trouxe com ele um vento gelado.

— O que quer falar comigo? Podemos andar até a praça que fica em frente à igreja, é logo na próxima rua — Mabel apontou para o lugar, depois de cumprimentar a irmã do namorado.

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