(Pov S/n)
Terminei de arrumar minhas coisas aqui na sala dos professores, e me assustei quando a Lesso entrou de vez. Nós duas namoramos há quase seis anos, mas mantemos nosso relacionamento no sigiloso para que ninguém venha se meter onde não foi chamado. Ela veio até mim com uma cara de poucos amigos batendo aquela bengala no chão, e eu franzir o cenho.
- O quê foi, meu bem? - perguntei risonha dando um selinho nela - Seu dia foi estressante?
- Meu dia estava maravilhoso até eu saber que você estava de conversinha a sós dentro da biblioteca com o imbecil do Andrey..de novo isso, S/n?
- Não acredito que vamos voltar a discutir sobre isso novamente - falei suspirando colocando meus livros na mesa - Eu não posso conversar com as pessoas mais?
- Pode, mas não com ele - ela respondeu incrédula - Sabe que eu não gosto dele perto de você, e também sabe que aquele imundo tem segundas intenções.
- Leonora, você está passando dos limites com essas crises de ciúmes - falei enquanto ela trincava o maxilar.
- Eu vou matar ele - ela falou saindo da sala dos professores e eu a puxei trancando a porta - Me solte, não vou ficar permitindo ele dando em cima de você na cara de pau.
- Eu não dou a mínima para os interesses do Andrey - segurei o rosto dela fazendo a mesma me olhar - Essas nossas discussões bobas estão desgastando nosso relacionamento, amor.. é isso que ele quer.
- Eu estou cheia, eu preciso matar ele pra ficar melhor - ela falou irritada me fazendo rir - Esfaquear ele vai me deixar melhor, deixa eu matar, meu bem.
- Você não vai matar ninguém - dei um selinho demorado nela - Eu namoro com você, não com ele - deixei um beijo molhado no pescoço dela - É você que me tem todas as noites, não precisa desses ciúmes, meu amor.
- Mas, e..
- Mas, nada - interrompi ela dando outro selinho - Não vamos mais brigar por causa dele, ok? - ela assentiu suspirando e colocou as mãos em minha cintura - Agora vamos jantar que estou morta de fome.
- Mas o jantar pode esperar, amor - ela me deu um sorriso sapeca me empurrando devagar para a mesa - E eu também tô com muita fome - dei risada da cara de pau da Lesso e ela me deitou na mesa dourada - Já tive tantas fantasias com você nessa sala.
- É, meu amor - sentei na mesa e puxei ela pela cintura - Mas, infelizmente..suas fantasias vão ter que esperar porque eu estou naqueles dias.
- Eu sou vampira, não tem problema - ela falou me fazendo rir alto.
- Para de falar besteira - enchi o rosto dela de selinhos - Vamos logo jantar.
Ela assentiu fazendo bico, e eu dei risada enquanto saímos da sala dos professores conversando sobre um assunto aleatório para não chamar tanta atenção das meninas que gostam de prestar atenção nas conversas dos outros.
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