Capítulo 39 - Lua Cheia: Um monstro da neve

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Levantei no pulo vendo Adam me olhando de cima, vi que ele escondeu rapidamente uma de suas mão para trás.

- O que você escondeu? - perguntei.

- Nada, é reflexo pelo susto minha mão fez o movimento para pegar meu canivete.

- Faz sentido, eu também tava com a mão para puxar o arco. O que descobriu?

- Eles estão na vila C, em uma casa redonda no final da primeira fileira de casas, são uns 10, todos usam magia, são jovens, mas não achei nada sobre quem lidera.

- Se são jovens o líder deve tá lá no meio.

- O que você pretende fazer?

- Não posso chegar na casa e puxar conversa, e eles com certeza vão tentar fugir, melhor tentar emboscar eles. Aí que dor de cabeça! - resmungo.

- Como vamos fazer isso?

- Tem alguma construção grande e vazia que caiba esse tanto de gente e que dê para fechar?

- Não é perigoso ficar com eles nesse espaço tão pequeno?

- É mais perigoso ao ar livre, eu teria mais dor de cabeça se eles quebrassem outra coisa e eu tivesse que consertar. Acho que esmeralda ou safira pode resolver, qual delas o professor disse que era usada para inibir magia? Em caso de dúvida eu trouxe as duas, então esse vai ser nosso plano A, vê se há algum lugar disponível.

- Tudo bem, estou indo agora mesmo.

Adam encontrou uma casa abandonada na vila A, deixei as pedras posicionadas e esperei vigiando a casa do lado de fora.

Como plano para atrair ele escrevi um bilhete dizendo que eu queria ajudar nas manifestações e tinha a localização da casa de um ministro impotente e a agenda das trocas de turno dos guardas, grudei o bilhete em uma flecha e atirei pela janela deles.

- Você acha que vai dar certo? - Adam perguntou.

- Tem que dar para irmos embora logo, tenho mais que lidar e não quero ter que gastar energia lutando com esses tipos.

- E porque acha que teriam interesse na casa do ministro?

- Dá para ver que o alvo deles é grande, e os protestos são pela economia, tenho esperança que eles não vão perder a oportunidade de sobrepujar um ministro.

- Vai tentar resolver na conversa?

- Pretendo.

- E se não der certo?

- Mato todos eles.

- Sério? - Adam perguntou surpreso.

- Na realeza aprendemos a matar sem piedade qualquer um que entra no nosso caminho. - digo olhando profundamente em seus olhos.

- Espero que sua ideia dê certo na primeira tentativa.

- Precisa dar certo, esse calor é horrível.

Os minutos foram passando após o combinado e ninguém apareceu, mas eu decidir esperar para ver se pelo menos um vinha, Adam continuava dizendo que não tinha dado certo, até a primeira alma aparecer.

- Um só? - Adam perguntou.

- Mandaram um animal para o abate. - me levantei para ir até lá.

- O que você vai fazer?

- Vou cometer pelo menos uns 5 crimes diferentes, fique aqui, e se alguém aparecer e eu estiver lá dentro me avise.

- Tá bom.

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