Capítulo 22 - Lua Minguante: O mercado de armas

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Postura firme, olhar confiante, sorriso sarcástico, braços cruzados, estava assustador, o silêncio pairando no ar diante de sua presença. Só era necessária a presença de Albert logo pela manhã pra fazer meu dia não ser bom. Um cara que dificilmente sorria, mas quando sorri... Corram, coisa boa não é.

- Bom dia, seus vermes. - ele diz.

- Bom dia, Albert. - Lucy responde.

- Educado como sempre. - Violet disse.

- Muito obrigado por notar isso, Srta. Martínez. - ele responde ironicamente.

- Então, qual é a tarefa de hoje? - Nick pergunta.

- Escolhidos precisam de armas, mas não são quaisquer armas, tem que ser as melhores...

- Finalmente vamos lutar. - Nick comemora.

- Posso terminar de falar, Sr. Collins? - Albert pergunta com uma irritação na voz.

- Sim, desculpe-me. - ele responde educadamente.

- E essas armas vocês encontrarão em um mercado clandestino, onde só frequentam ladrões.

- Que?! - Lucy exclama.

- É isso mesmo, Srta. Hall, vocês irão disfarçados e compraram armas, pedras, qualquer artefato que precisarem.

- Algo me diz que não será tão fácil assim. - Alan disse.

- Claro que para comprarem as armas, vocês precisarão de mohans, infelizmente vocês não podem usar os pingentes no mercado, ou serão mortos. - ele dá de ombros.

- O que está sugerindo? - Jane perguntou.

- Que vocês pensem em algo para conseguir dinheiro, menos roubo. - ele ri.

- E temos quanto tempo? - Violet perguntou.

- Agora são 7h00, vocês têm até o entardecer, alguma pergunta?

- Tenho uma dúvida. - digo.

- Pergunte, Srta. Eu preciso questionar tudo. - ele revira os olhos.

- Se só tem ladrão lá, vocês tem a localização e é clandestino, me diga, porque que aquilo ainda funciona?

- Só nós temos a localização, achamos meio que acidentalmente e só não revelamos porque tem pessoas que não nos querem na posse de certas armas que vendem lá. Se tá bom pra nós, pra que estragar? Como se não fossem criar outro mercado em outro lugar caso a casa caísse. - Albert dá de ombros.

- Isso é meio que jogo sujo. - digo.

- Isso, Srta. Arsen, é dobrar obstáculos.

- Se é assim que quer chamar.

- Assim que saírem da Academia, o Adam entregará um mapa para vocês da localização do mercado, e lembrem-se, comprem armas que se adaptam melhor a suas habilidades. Boa sorte, vão precisar.

Ele diz isso e se retira da sala antes que possamos fazer qualquer comentário.

Decidimos nos dividir na cidade atrás de algo para arrecadar dinheiro, nos encontraríamos para o almoço e partiríamos para o mercado. Assim que saímos, Adam entregou os mapas.

Pensando em algo pra fazer, resolvi pedir ajuda para o meu pai, que de pronto me arranjou algo no Castelo para fazer, eu seria ajudante das empregadas e no final elas me pagariam para isso. Então lá estava eu, na cozinha Real esperando por ordens.

- Bom, cuidem bem da minha filha. - meu pai disse as empregadas.

- Pode deixar. - a mais alta delas responde.

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