Capítulo 26 - Lua Minguante: Quase lá

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Eu estava exausta, com olheiras nítidas de uma noite não dormida, fiquei tão entretida nas minhas pesquisa e estava tão perto de achar a solução que quando eu vi já era de manhã, tive que tomar boas doses de café, as aulas de Meg poderiam me dar sono. 

- Boa dia, galera. - Meg disse entrando na sala atrasada. 

- Bom dia. - respondemos em uníssono. 

- Eu conversei com o Albert, e o dia todo de vocês é comigo, com pausa apenas para o almoço.  

- Ah, sério? - Lucy perguntou.

- Sim, Lucy, hoje terminaremos todas as aulas.

- Estou gostando da ideia. - Nick disse. 

- Então me diga, Nick, onde paramos na outra aula? 

- Sobre as famílias reais terem magia na genética. 

- Bom, então já contei toda a base da magia, vamos para o uso dela. 

- Está ficando interessante. - Nick respondeu. 

- Vocês acham que conseguimos controlar a magia? Tirem essa ideia da cabeça, vocês conseguem usar ela, controlar ela é quando vocês adquirem um individual, inventa conjurações, feitiços, tudo que usarem já foi feito por outra pessoa antes, temos vários magos ao longo dos séculos que criaram e aprimoraram tal uso.  

- Então se conseguirmos inventar algo novo, podemos nos considerar no controle? - Jane perguntou. 

- Sim, Jane, depois do primeiro feitiço o controle fica mais fácil. Mas quero mostrar um conceito novo, imagina que a magia seja uma bateria, muito uso vai esgotar, e alguns feitiços consomem muito disso, então tenham cuidado na hora de sair usando magia prolongada, vocês precisam de pausas, tomem o que aconteceu com o Jack de exemplo. 

- Meu acidente como exemplo serviu, hein? - Jack disse brincando. 

- Claro, o que houve com você é raro de acontecer, séculos atrás haviam boatos que ninguém mais acordava ou morria na hora, se você acredita que tem um propósito na vida ou quer fazer algo, vá em frente, porque você tá tendo uma segunda chance. 

Jack ficou pensativo a respeito, será que isso tinha ligação com o que eu estava procurando saber? Esse mistério rondando a minha cabeça fazia eu pensar em qualquer probabilidade que estivesse escondida 

- Voltando, há duas maneiras de usar a magia, e uma delas não usem de jeito nenhum, é uma jeito ruim, que prejudica outra pessoa ou a própria pessoa, fique longe de feitiços que cobram altos valores. 

Meg nos deu um livro grosso de magia que foram escritos por eles mesmo, ela explicou mais um pouco sobre os prejuízos e vantagens da magia, depois do almoço ela disse sobre o efeito que uma palavra errada pode causar. Em seguida, ela começou a falar sobre magias elementais, com os elementos da natureza, era possível usar todas, mas éramos inclinados a termos uma afeição a um elemento só, e que os pingentes já revelavam isso.                            

- Eu quero que vocês se conectem com os pingentes, sintam que são um só e me digam a primeira imagem que vier a cabeça. 

Peguei o colar em mãos, fechei os olhos, respirei fundo, tentei me conectar a ele o quase não foi difícil e eu vi o céu, ar era meu elemento, eu podia até sentir a brisa em meu rosto. Meg pergunto pra todos o que viram, Nick relatou ter visto um vulcão, Jane um campo aberto, Alan uma montanha, Lucy uma fogueira, Jack uma lagoa e Violet uma cachoeira. Então ficou sendo Nick e Lucy do elemento fogo, Alan e Jane do elemento terra, Violet e Jack do elemento água e só eu sendo ar.                                                   

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