Capítulo 17

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Ellen foi tirada da cama as dez e meia da noite, levantou pé da vida com quem estava tocando sua campainha neste horário. Acendeu todas as luzes da casa, para não se assustar e nem "ver" coisas que não existem. Essa era a parte que ela mais odiava em morar sozinha, então dormia com alguma luz acesa de preferência alguma que clareace bem o quarto e não aqueles abajures que nao clareavam nada, em relação a conta de luz nem se importava.

A campainha tinha tocado mais de quatro vezes seguidas antes dela realmente levantar e ir atender, não dava nem para fingir que não tinha ninguém em casa, ela só se levantou porque ficou preocupada pensando que era alguma emergência gravíssima. Então realmente esse foi um dos motivos que a fez levantar da cama, a preocupação.

Mais uma vez a campainha tocou.

-Já vai! Vai acabar com a bateria da campainha é? - Revirou os olhos verdes estressada.

N/a: Nem sei se uma campainha tem bateria, relevem.

Colocou um roby por cima do pijama e foi abrir a porta, sem nem olhar no olho mágico antes de abrir a porta.

Viu Patrick, ficou sem entender o porquê ele estava ali e não em sua lua de mel. Segundo Caterina o casamento dele tinha sido no dia anterior, então não fazia muito sentido ele está na porta da sua casa naquele momento. Como ele sabia onde era a sua casa?

-O que você está fazendo aqui? - Perguntou Ellen sem saber o que ele queria.

-Eu... Eu precisava te ver.

Ellen ficou sem entender.

-Como sabe onde eu moro?

-Você sempre me disse que seu sonho era morar nesse apartamento, lembra? Fomos vê quando estávamos juntos. Então. - Falou ele estava com um look completamente casual.

Respirando fundo para dar tempo de pensar no que iria fazer, ou iria deixá-lo entrar ou expulsaria ele dali, a bailarina já tinha a sua conclusão.

-Por qual motivo você me procurou? Você era para está casado e viajando com a noiva. - Sentiu enjoada apenas de dizer aquilo.

-Eu preciso vê as coisas do Alef, você tem ultrassom dele? As roupinhas dele? Você tem algo dele ainda? - Olhou para ela sem aquele brilho no olhar, estava deprimido e necessitava que ela tivesse algo do seu filho.

Naquele momento ela se arrependeu de não ter contado sobre a gravidez, por medo isso que a impediu de contar o medo da reação e Patrick, dele negar dizendo que não era dele. O medo a consumiu profundamente e isso infelizmente acabou com tantas coisas que poderiam ter vivido.

-Entra. - Deu espaço para o mesmo entrar.

O jogador entrou no apartamento aconchegante da loira. Observou tudo a sua volta, ela tinha a mesma essência de antes, se sentiu um pouquinho mais confortável com aquilo.

-Fica aqui na sala, se sinta a vontade! - Sorriu fraco. - Vou trocar de roupa e já trago as coisas aqui.

O mesmo assentiu e viu a loira caminhar para o quarto. Sentiu seu coração se apertar por não ter vivido as coisas que queria, descobrir junto com ela, acariciar a barriguinha dela, ajudá-la quando necessitasse e principalmente ter um filho com a pessoa que ama!

Depois de alguns minutos a bailarina vestida com um vestido apareceu na sala, percebeu que Patrick analisava um porta-retrato com os olhos marejados.

-Você estava grávida dele? - Questionou se controlando para não chorar.

Antes de responder ela viu qual foto era, uma simples a mesma com a mão na barriga e de vestido, não tinha nenhuma curvinha na barriga ainda, foi depois de uma consulta médica.

Sempre será você - DempeoOnde histórias criam vida. Descubra agora