Sempre será você - Dempeo

Capítulo 25

Patrick tinha ido para o hospital, no meio do jogo começou a sentir uma dor insuportável depois que o jogador adversário deu um empurrão na mesma, naquele momento Ellen que estava assistindo o jogo completamente admirada pelo seu ex namorado, entrou em desespero no momento que viu o mesmo no chão e com uma expressão de dor, seu coração quase saiu para fora do seu corpo.

Naquele momento de angústia para ambos, mas principalmente para ele já que estava extremamente preocupado com ela e consigo porque estava com a dor absurda no braço.

A loira desceu as escadas do estádio rapidamente sem nem se preocupar em cair ou tropeçar naquele momento, só queria saber onde e como Patrick Dempsey estava.

No estacionamento do estádio viu o treinador dele, então correu até o mesmo.

-Cadê ele? - A bailarina perguntou desesperada ao homem a sua frente que estava preocupado.

-Está em um hospital próximo daqui, onde o plano consegue cobrir. - Explicou.

-Qual o endereço? - Questionou com as mãos trêmulas.

Ellen estava tão nervosa que no momento não sabia nem o que fazer.

O treinador passou o endereço e a mesma foi direto para o seu carro, quando entrou no mesmo respirou fundo e sentiu as lágrimas escorrerem de seus olhos e molhar seu rosto.

Não estava conseguindo se controlar, o medo de acontecer algo grave com o amor de sua vida foi uma das piores sensações que a loira sentiu.

Pegou as chaves do carro e colocou na ignição suas mãos tremendo ela respirou fundo e dobrou os braços em cima do volante em uma tentativa de tentar se acalmar passou longos cinco minutos daquela forma, depois que tentou se acalmar finalmente ligou o carro e foi em direção do hospital.

Assim que estacionou o carro próximo ao hospital, entrou no hospital dando o nome de Patrick e a enfermeira pediu para aguardar que iria procurar e vê informações sobre o jogador. Ellen se sentou em um dos bancos da emergência que estavam vazios e observou uma mulher chorando no colo de um homem, provavelmente seu namorado e ela estava com bastante sangue na calça.

Sentiu um aperto no peito se lembrando dos mesmos momentos que passou.

Flashback.

-Pai! Não deixa eu perder o Alef. - Implorou com as mãos no ventre, era uma dor absurda que ela sentia naquele momento.

Suas lágrimas derramaram em seu colo e seu pai a levou na emergência.

-O que aconteceu com você? - Perguntou o médico.

-Eu estou grávida e sangrando. - Disse apavorada.

O médico pediu uma ultrassom e nela viu que o bebê da loira estava sem batimentos e então quando falou aquilo a ela, seu mundo se acabou.

Flashback

Ellen se lembrava da dor como se tivesse acabado de acontecer, engoliu o choro e a enfermeira a distraiu chamando a mesma.

-Moça, seu marido está na ala dois. Irei te levar lá.

-Ele está bem?

Não havia percebido que a gentil enfermeira tinha dito "marido".

-Ele quer vê a senhora. - Avisou. - Mas está bem, está apenas com um pouco de dor mas não foi nada demais não. - Sorriu. - Me acompanhe por gentileza.

A loira acompanhou a enfermeira e quando chegou no quarto, viu Patrick com um sorriso no rosto só vê-la logo. Depois com uma expressão de dúvida, estava com os olhos tristes o que será que havia acontecido?

-Ei, Moranguinho. O que aconteceu?

-Nada, você me deu um susto e... Lembrei do nosso bebê. - Engoliu o choro.

Seu coração mais uma vez que ela tinha juntado caquinho por caquinho ficou completamente de arrasada.

-Vem aqui. - A chamou, a mesma fechou a porta atrás de si e foi até a cama que ele estava deitado. - Deita próximo de mim.

-Eu vou te machucar. - Disse preocupada de uma vez.

-Não vai, vem linda. - A chamou, mas a mesma ainda insegura pensou um pouquinho. - Loirinha só vem e deita aqui ao meu lado. - Sussurrou e a mesma se deitou próximo ao ombro dele, mas ficou com medo de machucar o jogador. - Posso te perguntar algo? - Questionou.

-Pode, claro! - Segurou na mão dele.

-Você ficou muito magoada quando me viu com a Jillian? - Questionou.

-Aham. Ainda mais quando apareceu no Instagram que você estava noivo. - Respondeu simples.

O silêncio ecoou pelo quarto do hospital.

-Eu sou bom de cumprir promessas Pompeo.

-Huum. Tô vendo. - Resmungou. - Eu quase tive um piripaque quando vi você caído lá no estádio!

Patrick deu um beijo na cabeça dela e aquilo fez todo o estresse e aflição sumir. Era como mágica.

-Moranguinho eu te amo.

-Eu sei, eu também te amo. - Sussurrou. - Mas não somos mais adolescentes perdidos.

+Não, não somos. Mas eu ainda te amo e não sei viver sem você, isso é mais que suficiente, não?

-É sim. Só que ainda sim é complicado. - Encarou ele.

Depois de um contato visual ela sorriu tímida e o homem riu.

-Dá vontade de beijar você assim. - Sorriu indo até ele a beijar.

Ela mais uma vez ficou tímida e não deixou de receber um bom beijo que a deixou até sem ar.

-Não podemos. - Sussurrou ela sentindo ele tatear seu corpo e apertar em alguns lugares.

-Eu sei, mas pelo menos beijos. Passei quatro anos e alguns dias sem os seus lábios nos meus. - A beijou mais uma vez, dessa vez mais suave e calmo, fazendo com que eles apreciasse aquele momento.

O amor reinava naquele quarto de hospital, eram adolescentes novamente experimentando pela primeira vez na vida como realmente era o amor.

Continua...
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Espero que gostem, ficou mais curtinho enfim.
-Ju.