Capítulo XXIII
Por Jun Woo
Ahh senhorita Lin... não sabia onde estava se metendo!
Na madrugada, a encarava dormindo em sua cama com aquele sono agitado, suspirando e gemendo como se sua alma doesse.
Certamente as lembranças de seu passado invadiam seus sonhos durante todas as noites. Eu podia em partes compreende la, já que tirar a vida de seus próprios pais era algo do qual eu verdadeiramente entendia. Talvez ela podia sentir receio no que fizera, mas a culpa de fato, nunca fora dela. Sua mãe morreu no parto e seu pai - aquele velho que perdeu as bolas quando tentou estrupa-la- morreu no hospital com uma infecção generalizada. A senhorita Lin era alguém muito peculiar. E eu gostava de observa la. Alguém que se mostrava tão sem graça, tão insignificante, tão boba mas que na verdade escondia a maldade e fúria em seu interior.... ah essas histórias de lobo na pele de cordeiro me fascinam! Aquela traiçoeira escondia seu passado de todas as formas, mas ela cruzou meu caminho quando passou a me perseguir e não podia esperar que virará ela a presa!
Eu desconfiei no dia que notei seus olhares atentos a cada ida a delegacia, logo em seguida a flagrei vigiando meu desprezível irmão, depois quando encontrei uma pulseira em minha casa coincidentemente na noite que haviam entrado em casa- o que as câmeras flagraram perfeitamente- e quando constatei que ela me perseguia aí eu pude ter certeza que aquela policial curiosa ia muito além de alguém insignificante.
Investigar sua vida particular e provoca- la sempre que nos viamos, tornou se algo divertido para aliviar a tensão dos dias já que me via num tormento com aquele verme do Vincenzo me infernizando tentando derrubar minha Babel.
Senhorita Lin se mostrava uma ardilosa jogadora e eu estava gostando de brincar, mas o que me fez ficar ainda mais sedento foi quando ela esteve em minha cama fingindo ser outra pessoa.
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Um fim para Recomeçar
RomanceUma das características de um psicopata é não preocupar -se com os sentimentos alheios, não importar-se se estará ou não ferindo seja física ou emocionalmente alguém. Nesse perspectiva concluímos que alguém assim jamais poderia se apaixonar, tão pou...