Capítulo 10

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Capítulo X

Por Lin Dami

Dias depois na sala do delegado:

- Não dá! Eu não tenho como fazer isto agora! Por que eu?- questiono indignada com aquele serviço que raramente fazia parte das minhas atribuições.

-Por que? Eu também estou interessado em saber Senhorita Lin, mas o presidente deixou bem claro que estaria "aguardando a policial curiosa"!

-Foi o que ele disse?- questiono incrédula com aquela afronta.

-Não importa, só vá la e resolva isso!- diz meu chefe ignorando minhas súplicas para arrumar outra pessoa pra ir até a mansão de JunWoo retirar uma assinatura em um documento. Certamente ele já estava bem desconfiado de minhas atitudes e o mais prudente seria eu dar uma recuada em minhas investidas.

- Que ótimo! - desabo em minha mesa desolada inciando outra briga moral em meus pensamentos.

Alguns instantes depois sou despertada por lembranças de um cheiro, lembranças de um olhar que me chamava, me atraia. Por que eu temeria? É certo que ele deixará claro que estava desconfiado de mim, mas eu queria ter atenção dele. Não era?  Porque eu temeria se me sentia uma caçadora. Desejava mais que tudo toma-lo para mim, estar com ele! Por que estava receando tanto?

Levanto pegando o envelope da mesa, respirando profundamente para tomar coragem.

O caminho eu conhecia perfeitamente já que aquela era não era a primeira vez. Caminhei atravessando por um corredor que levava até a sala e o aguardei observando sua maquete da Babel enquanto o chamavam.

Ele adentrou a sala lançando seu olhar penetrante e enigmático enquanto eu o observava presa a aura de luxúria tentando imaginar o que se passava em seus pensamentos. Aquele homem tinha um fascínio que somente olhos bem apurados seriam capazes de captar. Temia me entregar em olhares flagrados, então optei me esconder por detrás da postura de policial incorrupta. Ele, manteve-se arrogante e intimidador.

-Avise ao delegado que passarei antes da data solicitada se encerrar!- responde meus questionamentos incisivos do porquê ele ainda não havia assinado a convocação, o que fez com que o delegado mandasse que eu fosse pessoalmente até a casa dele cobrar.

-Então assine aqui!- digo estendendo o termo de convocação. Ele encara o documento e volta seus olhos para mim. Em tom de zombaria, numa tentativa de desmontar meu controle emocional, lança provocações irônicas.

-Então senhorita Lin, você é assim simpática com todos?

- Com todos não. Só com os mais poderosos!- respondo afrontando-o. Ele sustenta um olhar firme.

-A policia deve pagar bem, porque se dependesse de algum benefício você viveria miseravelmente!

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-A policia deve pagar bem, porque se dependesse de algum benefício você viveria miseravelmente!

-Que sorte a minha então, já que estou há anos e venha sobrevivendo bem!

Um fim para RecomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora