O canto do rouxinol

Capítulo 20- Ecos de um passado turbulento

2.780 palavras

"Paixão é uma obsessão positiva. Obsessão é uma paixão negativa."Paul Carvel

Música do capítulo: ไม่ ยอม ยอม ยอม - ก้าว หน้า กิตติภัทร Mai yaum (Be mine)/ Kaownsh Kittipat 

— Bom dia! — Disse Sunan sonolento beijando o pescoço de Serafim, que estava concentrado estudando.

— Bom dia... — Respondeu distraidamente Serafim soltando um beijo para o ar em resposta sem levantar a cabeça dos papéis.

Sorrindo ao ver a resposta típica do marido naquele horário, Sunan pode observar serafim por um instante.

Traços angelicais apresentavam uma aparência séria, seus cabelos estavam levemente desgrenhados porque ele tinha uma péssima mania de mexer nos cabelos enquanto estudava. Suas tendências hiperativas eram adoráveis pois ele precisava se movimentar o tempo todo enquanto estava estudando. Ele precisava escrever, ele precisava mexer no cabelo, ele mexia os pés o tempo todo e isso o tornava adorável.

Depois que eles organizaram a vida deles após todo aquele tumulto, Serafim havia começado a estudar fundamentos de administração para ajudar na empresa. Ele acreditava que só saber vários idiomas não ajudava o suficiente e queria fazer parte do processo e poder dividir o fardo com ambos.

A verdade é que ele sabia do que estava acontecendo e se preocupava com o andamento das situações. Seu inimigo que andava pelas sombras pareciam sempre encontrar uma fresta para se esgueirar e sumir diante dos seus olhos.

Em meses, eles ainda não encontraram nenhuma resposta.

Ele tinha medo que algo acontecesse com sua irmã enquanto estivesse grávida novamente e eles não estivessem lá para ajudar como da última vez.

Ao contrário de Mainá, ele tinha consciência dos constantes ataques que tinha acontecido nos últimos meses. Eles não Queriam contar para ela por conta do seu estado e arriscar que algo acontecesse com ela.

Sendo assim, todos eles se revezavam na empresa para terminar as coisas rapidamente e voltar para casa assim que desse. Eles preferiram deixar as crianças na casa do cunhado e da irmã pois Somchai havia reforçada a segurança. Ele estava tão preocupado quanto Serafim. Isso amoleceu um pouco o coração do seu querido esposo em relação ao cunhado. Era visível que ambos estavam se dando bem.

Apesar de ele saber que a casa estava bem segura, ele preferia que o cunhado ficasse mais em casa. Ele sabia que Somchai era capaz de proteger a família com a própria vida, principalmente depois de tudo o que aconteceu. Eles mereciam isso depois de tudo que passaram.

Eles queriam que ambos soubessem que agora havia uma família para apoiá-los. Eles não estavam mais sozinhos como da última vez.

Khum Chakrii se ofereceu para ajudar nas questões da empresa, mas foi descartado com delicadeza. Nem Somchai, nem Serafim estavam muito dispostos a perdoar no momento. Talvez se ele tivesse diminuído a carga de Somchai, ao menos um pouco, as coisas poderiam não ter terminado daquele jeito.

" Apesar das rixas, eles são mais parecidos do que imaginam. Principalmente quando envolvia as pessoas que eles amavam." Pensou Sunan sorrindo e indo em direção ao lavabo.

Acostumado com a rotina matinal do marido, foi arrumar-se pois sabia que esse horário ele não prestava atenção a nada. Esse era o seu sagrado momento de estudo. Fez a sua higiene matinal.

De repente, percebeu haver algo estranho... A casa estava silenciosa e as crianças não estavam na cama.Sendo assim, perguntou:

— Cadê as crianças?— Estranhou Sunan, pois quando acordou não tinha ninguém na cama e serafim estava calmo estudando. Isso não acontecia com as crianças acordadas...