Capítulo 25 - Nas Sombras

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2592 palavras

"Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis."Platão

Música:  Neoni- darkside

⚠️ Lembretinho: O uso de alguns termos ofensivos utilizados pelos personagens não condizem com o pensamento da autora e foram utilizados para serem fiéis ao período histórico em que se passa a história.

— ARRHGGGGG! — Gritava o homem de preto furioso, jogando todo o conteúdo que estava em cima da mesa, no chão.

Seu corpo, agora fraco, era movido pela ira. Em um único golpe ele foi destruído por uma bruxa que sequer tinha um corpo! Foi destruído por um mero espírito no corpo de um fracote!

Frustrado, gritou outra vez descontrolado.

— Como ela ousa! Como ela ousa fazer isso comigo? Ela só pode estar brincando.... — Dizia o homem em um tom insano andando de um lado para o outro em gestos confusos e desconexos. Seu corpo cedeu em direção ao chão, fazendo-o cair de joelhos.

Com um movimento de mãos, tentou trazer um dos escravos para si. Precisava de energia.

Nada.

Tentou novamente e teve o mesmo efeito.

Nada.

— O quê? Mas como.... — levantou-se o homem em um gesto desesperado, se lembrando do sorriso maléfico em Serafim quando partiu — Não é possível. Ela seria incapaz de fazer isso... Não é... Não pode... Não! Não! Não! — Gritava o homem enlouquecido e desconexo em suas palavras, andando de um lado para o outro outra vez. Seu corpo estava movido apenas pela ira pois sua energia havia sido drenada.

Ele havia perdido seus poderes.

— Isso não pode estar acontecendo. Com certeza foi uma ameaça falsa e estou assim pelo golpe da vadia buchuda! Tomara que a criança em seu ventre morra como o primeiro para eu ver aquela cadela se afogar em sua própria insanidade!Se isso não acontecer eu mesmo o farei para ver aquela infeliz chorar lágrimas de sangue!  — Dizia o homem rindo insanamente equanto buscava, desesperado, pelos grimórios que achou na casa da mata, graças àquela bruxa ajeitadinha, pensou o homem sorrindo de repente ao lembrar em como se divertiu com ela quando a encontrou na mata vagando pela primeira vez. Lembranças como essa sempre tinha um efeito calmante nele....

— Finalmente perdeu o juízo, não foi, escurinho? A vadia velha finalmente te pegou de jeito! — Disse uma voz feminina, rindo, saindo das sombras. Ao ver o homem a ignorando completamente e agindo insanamente, a mulher continuou — Não conseguiu nada, não foi? Eu disse que eles eram difíceis de matar e que você era incompetente demais para tal feito. Gritar como um imbecil não vai resolver nada. Pare de fazer dança tribal e sente-se.— Disse Paithoon sentando-se na frente dele, rindo ao ver ele tentar atacá-la. Em vão. — Não é que é divertido mesmo infernizar quando os outros não podem fazer nada? — Comentou a mulher rindo 

— A Tailândia realmente não me trouxe sorte. No lugar de conseguir poder, consegui um encosto shingling que não cala boca. — Disse o homem revirando os olhos

— Quem mandou ser burro? Parvo!

— Ora sua.... — Esbravejou

— Quem diria que suas previsões virariam um fracasso com esse fim?  Todos foram salvos. Eu morri e virei um espírito com nada a perder e você ganhou minha adorável companhia até cumprir sua promessa. — Disse Paithoon sorrindo — E a garota? Pelo visto não conseguiu recuperar....

O canto do rouxinolOnde histórias criam vida. Descubra agora